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Alberto da Veiga Guignard

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Pintor brasileiro nascido em Nova Friburgo, Estado do Rio, considerado um dos mestres da pintura moderna brasileira. Mergulhado em dívidas e sem perspectivas de melhora, o pai, aparentemente suicidou-se (1906). Com o dinheiro do seguro, sua mãe conseguiu saldar as dividas deixadas pelo marido e, um ano depois, casou-se com o barão Friedrich von Schilgen, e a família foi morar na Europa, onde ele concluiu seus estudos elementares. Viajou para a Alemanha (1916) e matriculou-se na Real Academia de Belas-Artes da Baviera, em Munique (1917), onde ficou por cinco anos e passou pela influência de professores expressionistas como o pintor Hermann Groeber e o artista gráfico e ilustrador Adolf Hengeler.

Residiu (1918) na casa de campo de sua mãe, em Grasse, França, seguindo para a Suíça e Itália, onde tomou conhecimento da moderna arte européia. Veio ao Brasil, quando participou do Salão Nacional de Belas Artes (1924) e voltou para a Europa. De volta ao Brasil (1929), passou a residir no Rio de Janeiro, onde lecionou desenho e pintura na Fundação Osório e na antiga Universidade do Distrito Federal. Começou uma nova fase (1934), onde se revelou um dos melhores retratistas da época, principalmente com retratos de crianças ou de mulheres, com paisagens sutis e de cores transparentes.

Dez anos depois (1944) mudou-se para Belo Horizonte e fundou a Escola Municipal de Belas-Artes, onde exerceu grande influência sobre as gerações mais novas. Dedicou-se a um estudo sobre as cidades mineiras de tradição barroca colonial, como São João del Rei, Sabará e particularmente Ouro Preto, onde passou a residir anos depois (1960). O contato com a arte colonial fizeram com que seu estilo sofresse uma leve influência das sinuosidades do barroco. Em Ouro Preto criou o museu Casa Guignard (1987), onde estão algumas de suas obras mais importantes.

Com freqüência usou como tema festas populares, principalmente as juninas, muitas vezes aparecendo como fundos de retratos. Morreu em Belo Horizonte, deixando obras como Família do fuzileiro naval (1931), As gêmeas (1945) e Via sacra (1961), entre outras. Particularmente casou-se aos 30 anos, mas foi abandonado pela esposa, após a morte do único filho do casal, de apenas um ano. Sua ex-esposa morreu poucos anos depois (1930), mas o pintor assumiu a solidão como única companheira e nunca mais voltou a se casar.

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Escritor do artigo
Escrito por: Brasil Escola Escritor oficial Brasil Escola

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ESCOLA, Brasil. "Alberto da Veiga Guignard"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/alberto-da-veiga.htm. Acesso em 23 de abril de 2024.

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