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Nos dias atuais, em que a taxa de obesidade se eleva consideravelmente a cada mês, a busca por substâncias inibidoras da fome e de queimadores de gordura cresce na mesma proporção. Em muitos casos, a utilização desses medicamentos é feita por indicação de terceiros sem acompanhamento médico.
Apesar da indicação dos especialistas em prescrever medicamentos apenas para pessoas com índice de massa corpórea (IMC) acima de 27 ou àquelas que apresentam problemas de saúde relacionados ao excesso de peso, muitas pessoas que se consideram acima do peso ingerem emagrecedores para perder alguns quilos.
Antes de iniciar uma dieta à base de medicamentos é necessário que um endocrinologista faça uma ampla pesquisa sobre os hábitos alimentares, as atividades físicas praticadas e outros fatores que podem influenciar. Dentre os medicamentos utilizados podemos citar:
Inibidores de Apetite: são os mais conhecidos e utilizados. Agem no cérebro controlando a fome de maneira variada, conforme a substância utilizada, já que cada uma funciona de maneira específica. Seu uso pode provocar sensações desconfortáveis como mau hálito, insônia, boca seca e tremedeira.
Queimadores de Gordura: apesar do nome, essas substâncias não queimam as gorduras do corpo, elas apenas inibem a absorção de gordura no organismo, tornando-se um método rápido e eficaz.
Apesar de fornecer o resultado desejado, tais substâncias só atuam no organismo quando são ingeridas, ou seja, no final da dieta o organismo não se adapta à nova condição e volta a apresentar o mesmo desejo pela comida e a mesma absorção de gordura fazendo com que a pessoa engorde novamente, algumas vezes até mais do que apresentava no estágio inicial.
Para melhores resultados, recomenda-se a utilização de dietas naturais, a reformulação dos alimentos ingeridos, a utilização de exercícios físicos e a reorganização dos hábitos diários. Esses são capazes de manter o corpo dentro do peso desejado e ainda promover a saúde metabólica do organismo.
Por Gabriela Cabral