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Algumas pessoas, como as que se submetem à quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea; tendem a sangrar pela baixa concentração de plaquetas no sangue. Dessa forma, é necessário que recebam transfusões contendo-as e, para tal, é importante que existam doadores.
A doação de plaquetas, ou aférese, é um procedimento menos conhecido do que a doação de sangue total; sendo capaz de disponibilizar oito vezes mais plaquetas do que uma doação tradicional.
Contemplando as mesmas condições básicas indicadas para os doadores de sangue, o doador deve possuir veias resistentes como pré-requisito. Além disso, esse não pode ter utilizado aspirina, AAS, anti-inflamatórios e alguns antiácidos pelo menos sete dias antes, já que essas substâncias neutralizam o efeito das plaquetas. É aconselhável que a pessoa se alimente normalmente no dia em questão, incluindo em sua dieta fontes ricas em cálcio.
Em tal processo, por meio de uma punção venosa, o sangue do doador é bombeado para a máquina, em um sistema descartável. Lá, será separado aproximadamente 30% das plaquetas disponibilizadas, sendo as demais células devolvidas, também por via venosa. O material coletado é armazenado, em pequenas bolsas, à temperatura ambiente - entre 20 e 24ºC.
Com duração de aproximadamente noventa minutos, na primeira uma hora 10% das plaquetas já são recuperadas; com reposição completa em aproximadamente 48 horas. Uma curiosidade é que o mesmo doador pode disponibilizar novamente suas plaquetas em 72 horas.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia