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Comecemos por definir o que é Bicarbonato de sódio: o principal componente dos antiácidos. Conhecido quimicamente como NaHCO3, o bicarbonato de sódio é um pó branco que constitui uma mistura cristalina solúvel em água. Este composto se classifica como alcalino solúvel e recebe também a denominação de hidrogeno carbonato de sódio.
O Bicarbonato de sódio, quando diluído, libera gás carbônico segundo a equação:
NaHCO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2
Como se vê, os produtos da reação são dióxido de carbono, cloreto de sódio e água.
Repare que na presença de água, o NaHCO3 reage com os ácidos liberando CO2 (g), o responsável pela efervescência. Podemos notar a presença do dióxido de carbono ao ingerirmos o antiácido através da liberação de gás pela boca (arroto).
Os Antiácidos estomacais tem o poder de neutralizar o excesso de HCl (ácido clorídrico) do suco gástrico presente em nosso estômago, este ácido auxilia na digestão dos alimentos que ingerimos. O desconforto estomacal pode ser ocasionado por alimentação incorreta que estimula o estômago a produzir mais ácido clorídrico para auxiliar na digestão, ou ainda por ansiedade e nervosismo. Estas duas situações ocasionam o desequilíbrio de acidez estomacal.
Até agora só apresentamos os benefícios dos antiácidos, mas como tudo em excesso é prejudicial apresentamos o lado negativo: se for feita a neutralização do ácido gástrico diariamente, haverá um aumento de gases no estômago em razão da liberação de CO2 dos efervescentes.
Por Líria Alves
Graduada em Química