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Quase todas as famílias têm problemas no que diz respeito às diferenças entre irmãos, sejam elas de temperamento, físicas, intelectuais ou emocionais.
É comum estes apresentarem tais diferenças, pois, biologicamente falando, também possuem DNA distintos uns dos outros, tendo cada um suas características.
Quando as idades são mais próximas, as diferenças ficam ainda mais perceptíveis, mas os pais devem lidar com estas, valorizando o que cada um tem de melhor. Se um é mais carinhoso e meigo mostre ao outro o quanto essas qualidades são boas para as convivências sociais, na tentativa de fazê-lo adquirir tais qualidades; se o outro é mais despojado, extrovertido, valorize-o também por isso, dando importância ao seu modo de ser e mostrando ao irmão o quanto se ganha sendo dessa maneira.
Dessa forma, os filhos vão crescendo mais unidos e respeitando-se, ainda que percebendo que não podem ser iguais em tudo.
Com a chegada da adolescência é normal que apareçam as disputas, como forma de autoafirmação, pois eles buscam se identificar melhor com o grupo em que estão inseridos, fazer mais sucesso, ser mais importantes ou chamar mais a atenção.
Nessa fase da vida, nem sempre as relações são favoráveis aos dois lados, podendo surgir vários conflitos. É importante que a família mostre, com segurança, que cada um é admirável da forma como é e que devem respeitar e amar o outro por isso. Os pais devem ter muito cuidado para não tomar partido de um filho, sempre o defendendo, mas deixar que aprendam a lidar com seus problemas, conversando e resolvendo sozinhos.
Assim, crianças e jovens crescerão de forma saudável, percebendo que cada sujeito tem suas qualidades, independente do jeito de ser dos outros, e que conquistar seu espaço no meio social depende unicamente de cada um.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia