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Possivelmente, ao se ater às expressões em voga, você deve estar se perguntando acerca das reais intenções a que presta o artigo em questão. Fato este considerado pertinente, haja vista que se trata de um linguajar tão corriqueiro, não é verdade?
Pois bem, é em decorrência deste aspecto que reside as finalidades do nosso estudo, pois não somente as expressões que ora se evidenciam, mas assim como tantas outras, compartilham do discurso de uma infinidade de pessoas, mesmo estando em desacordo perante o padrão formal da linguagem. Mas afinal, qual delas se encontra adequada a tal?
Antes de tudo, recapitulemos acerca do conceito a que se atribui ao vocábulo marcha – representado pelos diversos ritmos de aceleração condizente aos veículos automotores. Assim, de acordo com as velocidades que pretendemos atingir, usufruímo-nos das marchas, contudo, esta diversidade apenas se relaciona ao sentido de conduzirmos o veículo à frente. E quando desejamos fazer o movimento para trás?
Ora, o impasse torna-se fácil de ser desvendado à medida que fazemos seguinte análise: não podemos dizer marcha frente, mas sim à frente. De tal modo, não dizemos marcha atrás, e sim para trás – fato que resulta na expressão “marcha à ré”, uma vez que a ocorrência da crase é resultante do emprego da preposição, associada a um artigo feminino (a), o qual acompanha o vocábulo ré, também pertencente ao mesmo gênero (feminino).
Em razão de tais pressupostos, lembre-se de que:
Ao conferir um movimento ao seu veículo, no sentido de conduzi-lo para trás...
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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola