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A teoria malthusiana, criada no século 18 por Thomas Malthus, relatava que o crescimento populacional sempre iria ser maior do que a capacidade humana de produzir alimentos, ou seja, o crescimento desgovernado da população cresceria em progressão geométrica e a produção de alimentos cresceria em progressão aritmética, ou seja, a quantidade de alimentos produzidos no mundo não seria suficiente para a população.
Essa teoria é bastante questionada em face da capacidade tecnológica que o ser humano adquiriu na produção de alimentos, sendo capaz de produzir a quantidade necessária para o consumo.
Na atualidade, essa teoria tomou outros rumos e surgiram novos pensadores sobre a teoria populacional e sua relação com a teoria malthusiana. Os ecomalthusianos surgiram no final do século 20 com a teoria de que o crescimento populacional exagerado pressionava os recursos naturais, podendo representar riscos para um futuro próximo em razão dos impactos ambientais.
Essa teoria, reformulada na problemática ambiental, defende o desenvolvimento sustentável com o menor impacto ambiental possível. Esse pensamento tenta conscientizar que os recursos naturais são esgotáveis, ou seja, vão acabar um dia, e que a população não faz o suficiente para preservá-los.
Além disso, esses recursos naturais podem não suprir a necessidade humana no futuro, podendo ocasionar problemas para a sociedade.
Também é incluído nessa teoria o problema do consumo exagerado dos países e a relação desse consumo nos locais desenvolvidos, além do exagerado processo de desmatamento que vem ocorrendo em áreas de extensas florestas nos países em desenvolvimento e o alto índice de natalidade dos países mais pobres.
Por Suelen Alonso
Mestre em Geografia