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Situado entre o esôfago e o duodeno, o estômago desempenha um papel fundamental na digestão dos alimentos, e isso não é segredo para ninguém. O que muitos ainda não entendem é por que ele “ronca”, “rosna”, “reclama”, enfim, emite sons, principalmente quando estamos com fome. Mais do que um sinal de alerta do corpo em busca de comida, os barulhos no estômago são, muitas vezes, reações naturais do processo de digestão.
De forma resumida, quando ingerimos e mastigamos algum alimento, ele é reduzido e transformado em uma pasta chamada de bolo alimentar, que é impulsionado até a faringe e conduzido para o esôfago. Os movimentos peristálticos, contrações involuntárias dos músculos lisos que constituem os órgãos do tubo digestório, começam nessa etapa com o propósito de empurrar o alimento ao longo do sistema digestório e garantir que a digestão ocorra.
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Por que ocorrem os “barulhos” do estômago?
Nesse processo, o ar ingerido com o alimento e os líquidos formados durante a digestão também são movidos pelo estômago, o que pode ser uma das explicações dos sinais sonoros que ouvimos. Além disso, mesmo quando o estômago está vazio, o cérebro envia sinais para o aparelho digestivo e as contrações musculares acontecem a fim de preparar os órgãos para receber novos alimentos.
Isso significa que os ruídos podem acontecer a qualquer momento. A diferença é que o estômago vazio amplifica o som. Segundo especialistas, umas das alternativas para tentar driblar os barulhos do estômago é reduzir o intervalo entre as refeições, o que acelera o metabolismo e facilita a digestão. Além disso, comer mais devagar e mastigar mais vezes também são importantes para evitar desconfortos gastrointestinais.
Bebidas gaseificantes, frutas cítricas e alimentos gordurosos e industrializados também podem comprometer o processo digestivo. Em contrapartida, outras bebidas e alimentos podem ser utilizados como aliados para aliviar a má digestão e os roncos do estômago, a exemplo do chá verde, gengibre, alecrim, menta, banana, ameixa, abacaxi, mamão, azeite, entre outros.
Por Wanja Borges
Equipe Brasil Escola