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Empresas transnacionais são caracterizadas por possuírem matriz em um país de origem e atuarem em outras nações por meio da instalação de filiais. Essas empresas surgiram no final do século XIX, entretanto, só obtiveram destaque no cenário mundial após a Segunda Guerra Mundial (1945).
A maioria dessas empresas tem origem (matriz) nos países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Japão. No entanto, nas últimas décadas, os países emergentes têm expandido de forma expressiva suas empresas por vários países do planeta. No Brasil, esse processo tem se intensificado de forma significativa, sendo impulsionado pelo atual cenário econômico nacional e global, além do fortalecimento do Real.
As empresas brasileiras têm realizado altos investimentos externos e estão atuando, através da instalação de filiais, em diversos países. Em um período de 30 anos (1970 a 2000), o número de empresas transnacionais brasileiras atuando no exterior passou de 70 para 350.
Várias transnacionais possuem filiais no Brasil (Coca-Cola, McDonald’s, Nokia, Unilever, entre tantas outras). Porém, durante a década de 1970, as primeiras empresas brasileiras passaram a atuar em outros países. Em 2006, pela primeira vez na história, os investimentos brasileiros no exterior foram superiores aos investimentos estrangeiros no país. Conforme dados divulgados em 2007 pelo Banco Central, o Brasil ocupa o 12° lugar no ranking dos maiores investidores do mundo, superando países como China, Rússia e Austrália.
A necessidade de expandir o mercado consumidor impulsiona as empresas brasileiras, que atuam nos segmentos de construção civil, alimentício, mineração, aviação, logística, tecnologia da informação, cosméticos, peças de automóveis, etc. Ao todo são mais de 300 grupos brasileiros com filiais em outros países, faturando cerca de 1 bilhão de dólares por ano.
Entre as principais representantes do Brasil no mercado internacional estão: Vale (mineração), Petrobras (petróleo e gás), Gerdau (aço), Embraer (aviação), Votorantim (diversificada), Camargo Corrêa (diversificada), Odebrecht (construção e petroquímica), Aracruz (celulose e papel), Tigre (construção), ALL (logística), Perdigão (alimentícia), Natura (cosméticos), Sadia (alimentícia), Itautec (tecnologia da informação), Sabó (peças de automóveis), WEG (máquinas e equipamentos), entre outras.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola