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Gemeos idênticos são formados a partir de um único óvulo e espermatozoide e que, alguns poucos dias após a fecundação, aleatoriamente formam dois ou mais embriões. Quando esta separação ocorre mais tarde, em meados do décimo dia, a gravidez pode ser inviável; ou, em casos muito raros, formam-se gêmeos coligados – com frequência de um para 200.000 partos.
Também chamados de gêmeos siameses, unidos ou acolados; estes se encontram ligados por uma região comum do corpo, podendo compartilhar um ou mais órgãos. Quando a união se dá pelo tórax, são chamados de xifópagos. Pelo osso esterno, esternópagos. Já pela pelve, são os isquiópagos; e pela cabeça, os chamados cefalópagos. Os unidos pela face são denominados metopópagos; pelo dorso, raquiópagos; e os ligados pelo tórax, toracópagos.
Dependendo dos órgãos que estes gêmeos têm em comum, pode ser possível realizar a separação destes, cirurgicamente. Entretanto, este processo é bastante delicado, nem sempre garante a sobrevivência de ambas as crianças e pode deixar sequelas físicas.
Curiosidade:
O nome “siameses”, atribuído aos gêmeos unidos entre si, se refere ao Sião (atual Tailândia): local de nascimento dos irmãos Chang e Eng. Ligados pela região torácica, estes “gêmeos siameses”, como ficaram conhecidos, executavam apresentações circenses nos Estados Unidos, fazendo com que ficassem bastante conhecidos. Viveram por 63 anos: período que perdurou entre os anos de 1811 a 1874; e que tiveram a oportunidade de se casar e ter um total de 21 filhos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia