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A deriva genética corresponde a uma drástica alteração casual de ordem natural, atingindo a concentração genotípica de uma ou várias espécies, não preliminarmente envolvendo fatores de seleção natural, mas ocasionada por eventos repentinos.
Tal fenômeno é caracterizado pela ocorrência de catástrofes ecológicas, por exemplo: terremotos, tsunamis, tornados, inundações, queimadas, avalanches e outros processos, atingindo um grande contingente populacional.
Limitando, desda forma, o teor genético de um determinado grupo, restrito aos indivíduos prevalecentes. Cabendo a estes, integração a outra população, caso mantida uma adaptação, ou com o decorrer do tempo, a partir de um isolamento geográfico e posterior reprodutivo, constituição de uma nova espécie (princípio da espécie fundadora).
Nesta situação, portando uma baixa variabilidade, os indivíduos diferenciados irão passar por uma pressão de seleção mais significativa em relação à linhagem ascendente, que minimizava os feitos da seleção em razão do elevado número de indivíduos viventes.
Durante a evolução, uma hipótese referente à dizimação dos dinossauros, ocorrida por volta de 66 milhões de anos, estabelece não somente o fim destes animais, mas de variadas formas de vida (incluindo vegetais), em virtude de um imenso asteroide que teria atingido o planeta, levantando uma densa nuvem de poeira resultante da colisão, comprometendo os processos fotossintéticos (dependentes da energia solar), bem como a respiração e nutrição dos organismos.
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia