PUBLICIDADE
A polêmica começa pelo uso de um produto que contém o composto formol (formaldeído ou metanal). A aplicação sobre os cabelos permite alcançar o tão almejado sonho feminino: o cabelo liso. Importa levar em conta a que preço a cliente alcançará o resultado esperado, pois se trata de um aldeído que dependendo da concentração pode ser muito perigoso.
Segundo a lei decretada pelos Órgãos de Vigilância Sanitária, o perigo está na aplicação do produto contendo porcentagem de formol acima do permitido (0,2 %, essa é a quantidade máxima usada em cosméticos como xampus e condicionadores e não oferece nenhum risco à saúde). Acontece que nessa porcentagem ele não alisa. Logo, os produtos para a escova progressiva contêm níveis acima do especificado pela vigilância.
Infelizmente muitos cabeleireiros sem preparo profissional adicionam mais formol aos alisantes capilares, elevando a porcentagem bem além do permitido, alguns admitem usar de 2 a 4%. O processo consiste em misturar vários ingredientes aleatoriamente e em qualquer quantidade, e o resultado? Pode ir de alergias (irritação nos olhos, vermelhidão, lacrimação e dermatites) até um estágio avançado de queda de cabelo e o pior, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admite que o formol é cancerígeno.
ATENÇÃO: Qualquer dúvida sobre o produto, não o utilize, além disso, acione o órgão de Vigilância Sanitária de sua cidade.
Vale a pena arriscar sua saúde por uma vaidade passageira? Estima-se que uma escova progressiva dure no máximo 3 meses, ou seja, um cabelo bonito por um curto período de tempo, cujas consequências podem te prejudicar pelo resto da vida.
Por Líria Alves
Graduada em Química