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O cientista francês Henry Becquerel (1852-1908) foi um dos colaboradores para a descoberta da radioatividade. Seu trabalho envolveu a radiação do Urânio emitida em filmes fotográficos. Acompanhe um pouco do processo:
Sem saber o que lhe renderia aquele experimento, Becquerel resolveu envolver filmes fotográficos com papel preto e os guardou em gavetas que continham o sal sulfato duplo de potássio e uranilo, dado pela fórmula molecular K2(UO2) (SO4)2 . Dias depois, abriu a gaveta e percebeu que os filmes estavam manchados: o que teria provocado as manchas? Esta foi uma questão que deixou Becquerel intrigado.
Alguém poderia até sugerir que o que manchou os filmes foi a incidência de raios solares, mas como, se os mesmos estavam guardados em gavetas escuras? Becquerel descartou essa hipótese e suspeitou da probabilidade de ser uma espécie de radiação proveniente do Urânio.
Naquele momento restava saber se outros sais também manchavam as chapas fotográficas e, para isso, Becquerel realizou mais testes envolvendo outros tipos de sais. Ele comprovou então que apenas o sal contendo Urânio era responsável pelos efeitos radioativos.
Os estudos relacionados à radioatividade do Urânio renderam a Henry Becquerel o prêmio Nobel no ano de 1903.
Por Líria Alves
Graduada em Química