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Um fator decisivo na reconstrução da Europa Ocidental no pós-guerra foi o Plano Marshall. Este consistia na cessão por parte dos norte-americanos de empréstimos vultuosos, a juros reduzidos e prazos dilatados. Entre 1948 e 1952, Inglaterra, França, Itália e Alemanha foram alguns países que mais se beneficiaram com esses empréstimos.
Além da ajuda norte-americana, outro fator que muito contribuiu para o reerguimento da Europa Ocidental foi o processo de integração entre os seus países, iniciado já nos anos 1950.
Esse processo teve início com o CECA (Comunidade Européia do Carvão e do Aço), organismo criado em 1951 pela Alemanha Ocidental, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo, com o objetivo de ajudar a reconstrução da indústria continental arruinada pela Segunda Guerra. Em 1957, esses seis países criaram o MCE (Mercado Comum Europeu), ou CEE (Comunidade Econômica Européia), visando superar as rivalidades entre eles e promover a integração econômica.
O sucesso desse organismo estimulou o posterior ingresso da Grã-Bretanha, Irlanda, Dinamarca, Grécia, Portugal e Espanha. Formou-se assim a "Europa dos doze"que, em 1993, passou a se chamar União Européia (UE). Nesse mesmo ano foram eliminadas todas as barreiras à livre circulação de pessoas, capitais e bens entre os países que a constituiam. A partir de 1995, com o ingresso da Suécia, Áustria e Finlândia, a UE passou a ser integrada por 15 países.