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Caso sua insistência em saber acerca da transitividade do verbo “insistir” se mostrar insistente demais, não se preocupe, pois iremos cuidar para que você não insista mais nesse caso.
Puxa! São tantas as insistências, não é verdade? Mas creia que essas repetidas expressões foram somente para ilustrar e deixar descontraída a discussão que ora nos propomos a levantar: a transitividade do verbo insistir.
Quando insistimos, sempre insistimos em algo, concorda? Sendo assim, analisemos alguns exemplos, os quais retratam a veracidade dos fatos aqui elencados:
Fulano insiste em me deixar triste com determinadas atitudes.
Meus amigos insistiram para que eu ficasse.
Como você insiste nesta conversa descabida e deselegante!
Em todos os enunciados notamos que o verbo em questão se mostrou regido pelas preposições “em” (primeiro e terceiro caso) e “para” (segundo caso). Assim, trata-se de um verbo transitivo indireto, dada a presença das preposições.
Contudo, identificamos por aí dizeres cujo verbo se encontra sem a preposição, como em:
O professor insiste que não dará mais aulas neste colégio. Na verdade tal discurso assim deveria ser expresso:
O professor insiste na ideia de que não dará mais aulas neste colégio.
Mas, como sabemos, a transitividade verbal depende muitas vezes do próprio contexto comunicativo, razão pela qual tal verbo pode se apresentar também como intransitivo, ou seja, independentemente de quaisquer complementos, veja:
Você é capaz de conquistar seus reais objetivos, por isso, insista!
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras