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O aumento da produção agropecuária no decorrer de muito tempo esteve ligado diretamente à área cultivada ou expansão de suas fronteiras. Isso quer dizer que nesse período, para aumentar a produção, era preciso abrir novas áreas de cultivo.
Experimento de plantas em laboratório
No entanto, atualmente isso não é fundamentalmente necessário, pois atingir um alto índice de produtividade depende de um conjunto de técnicas e conhecimentos oriundos de estudos e pesquisas direcionadas ao seguimento em questão.
O conjunto de tecnologias, conhecimentos e técnicas são denominados de biotecnologia. As biotecnologias são responsáveis por produzir elementos agrícolas ou pecuários capazes de gerar uma grande produtividade, como sementes imunes a pragas e adaptadas ao solo e clima, espécies novas de plantas entre outros.
Pesquisadores verificando experimentos
Na pecuária, a biotecnologia é usada no desenvolvimento de medicação animal, melhoramento genético, alimentação balanceada, cruzamento de raças entre outros.
O aumento de produtividade oriunda desse tipo de técnicas e tecnologias não depende da expansão de novas áreas, pois essa é chamada de agropecuária de precisão ou intensiva, ou seja, grande produção em pequeno espaço físico.
Animal de genética apurada
A elevação da produtividade promove diminuição dos custos de produção e, automaticamente, gera lucratividade maior ao produtor.
Nos países desenvolvidos, a biotecnologia é parte integrante da agropecuária, assim conseguem alcançar elevados índices de produtividade. Nesse sentido, as pesquisas e estudos ligados à produção agropecuária no Brasil recentemente cresceu, principalmente nos últimos vinte anos, e a instituição responsável por elas é a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que conta com quarenta pontos de pesquisas dispersos no território nacional, nos quais cerca de dois mil pesquisadores atuam no melhoramento da produção agrícola e pecuária.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia