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Com o declínio do socialismo e o fim da União Soviética, abriu-se caminho para que os países da Ásia Central promovessem a proclamação da independência, isso a partir de 1991. Então, os países da Ásia Central (Casaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Usbequistão) ingressaram na CEI (Comunidade dos Estados Independentes), associação criada por ex-repúblicas da URSS.
O surto de independência na Ásia Central promoveu diversas mudanças na configuração política e econômica da região. Algumas mudanças ocorreram quase que simultaneamente, como a implantação de processos eleitorais e a abertura da economia, por exemplo, abrindo espaço assim para a entrada do capitalismo e capital estrangeiro.
A configuração da economia da Ásia Central está largamente ligada ao setor primário, principalmente no segmento da agricultura, pecuária e do extrativismo mineral.
Na produção agrícola, destaca-se o cultivo de algodão e frutas. Para o desenvolvimento da agricultura é preciso empregar técnicas de irrigação de maneira intensiva para garantir a produtividade e o abastecimento interno de alimentos. Na produção pastoril, a região tem como principais criações: ovinos e caprinos. A atividade agrícola exerce uma enorme relevância para a composição econômica da Ásia Central.
Quanto ao extrativismo mineral, o subcontinente abriga em seu subsolo jazidas de diversos tipos de minérios. Dentre muitos, os principais são: carvão mineral e minério de ferro em países como o Casaquistão e o Quirguistão, e petróleo e gás no Usbequistão, Turcomenistão e Casaquistão. Existem ainda indústrias de beneficiamento, como siderúrgicas, petroquímicas, alimentícias e têxteis.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia