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A existência dos neutrinos foi proposta por Wolfgang Pauli, em 1930, não só para explicar a distribuição da energia dos elétrons e pósitrons no decaimento Beta, mas também para evitar que a lei da conservação do momento angular fosse violada.
O neutrino é uma partícula que, teoricamente, não tem massa e nem carga elétrica, e por esse motivo interage fracamente com a matéria. O caminho médio de um neutrino de alta energia na água é da ordem de milhares de anos-luz. Ao mesmo tempo, os neutrinos, gerados no big bang - que presumivelmente assinalou a criação do universo, são as partículas mais abundantes que a física conhece, com bilhões delas atravessando a cada segundo o corpo de cada habitante da Terra sem deixar nenhum vestígio.
Os neutrinos foram observados em laboratório pela primeira vez em 1953, por F. Reines de C. L. Cowan, entre as partículas geradas por um reator nuclear de alta potência. Em 1995, Reines, o único membro vivo da dupla, recebeu o Prêmio Nobel de física por este trabalho.
As reações nucleares que ocorrem no Sol produzem grandes quantidades de neutrinos.
Por Kléber Cavalcante
Graduado em Física