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Este texto tem como proposta apresentar o conceito de flexibilidade, seus benefícios e algumas sugestões para atingi-la. Comecemos pela primeira indagação: o que é flexibilidade? Darido e Souza Júnior afirmam que “é a capacidade de aproveitar as possibilidades de movimento articulares, os mais amplos possíveis, em todas as direções”. Isso significa que flexibilidade é qualquer forma de fazer com que seus movimentos – quaisquer que sejam – atinjam uma maior amplitude.
É preciso que outra pergunta seja feita: para que é preciso atingir uma maior amplitude nos movimentos? A pergunta pode parecer boba, mas não é: se os movimentos que eu faço são suficientes para eu realizar as minhas tarefas diárias, por que eles precisam ser mais amplos? Bem, a resposta para essa questão apresenta relação direta com o segundo item a ser tratado: os benefícios de uma boa flexibilidade corporal. Atividades cotidianas como amarrar o sapato, lavar os cabelos, pegar um quadro da parede, pegar um papel do chão, requerem um mínimo de flexibilidade do seu corpo. Se essa flexibilidade não for trabalhada, existe a possibilidade de que, com o avanço da idade, o indivíduo tenha dificuldades para realizar essas tarefas tão comuns. Não é difícil encontrar pessoas idosas que não conseguem amarrar seu próprio sapato. Além disso, a vida cotidiana, de característica tensa, leva o indivíduo a se contrair, resultando em má postura. É por isso que a flexibilidade é considerada como um tipo de capacidade física: ela é um dos elementos essenciais que capacitam o indivíduo para uma vida ativa e saudável.
E, finalmente, chegamos ao terceiro questionamento: e como manter ou ampliar a flexibilidade do seu corpo? Essa resposta é muito simples e, com toda a certeza, você conhece: alongamento. O alongamento é uma prática que consiste na extensão dos grandes músculos do corpo, além do seu comprimento normal (em estado de repouso). É importante ressaltar que, além de prevenir lesões musculares, impedimentos cotidianos e problemas de coluna, o alongamento também proporciona ao praticante a consciência corporal, ou seja, a tomada de consciência de seus limites e de sua evolução.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP