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Uma das conseqüências mais marcantes da globalização é o aumento dos investimentos estrangeiros. O desenvolvimento tecnológico da informática permite que, com um clique, um investidor aplique seu capital em um país sem nunca ter pisado no mesmo. Nesse sentido, é necessário um mecanismo que informe esses investidores a respeito da situação econômica de cada nação, diminuindo consideravelmente a probabilidade de fracasso de uma aplicação.
Essas avaliações são feitas por empresas especializadas: as agências de classificação de risco. Ao dar uma nota, essas empresas avaliam aspectos que vão além da situação financeira de um país, considerando também, as condições do mercado mundial. Além disso, opiniões de outros especialistas da iniciativa privada e do meio acadêmico também são consideradas.
Grau de investimento ou investment grade é uma classificação dada aos países que possuem uma boa capacidade de saldar seus compromissos financeiros, é uma recomendação de investimento. Da mesma forma, economias com grandes chances de não pagarem seus títulos são enquadradas na categoria “grau especulativo”.
Em 30 de abril de 2008, a Standard & Poor's, uma das maiores agências de classificação de risco do mundo, elevou a nota do Brasil concedendo-lhe o título de “investimento seguro”. Sem dúvida, isso representa o amadurecimento da economia brasileira ao longo de vários anos.
Determinadas fundações e investidores estrangeiros só aplicam seus capitais em economias que já alcançaram esse patamar. Dessa forma, a maior conseqüência do grau de investimento para um país é o aumento da quantidade de investimentos externos no mesmo, o que gera muito emprego. Nesse sentido, o maior desafio para o Brasil talvez seja o de estabilizar essa situação ao longo dos próximos anos.