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Manuel Antônio de Almeida nasceu no Rio de Janeiro a 17 de novembro de 1830 e morreu num naufrágio, perto de Macaé (Estado do Rio) a 28 de novembro de 1861.
Doutorou-se em Medicina no Rio de Janeiro, em 1855, embora não tivesse chegado a exercer a profissão. Foi funcionário público, nos cargos de administrador da Tipografia Nacional e de oficial do Ministério da Fazenda.
Tal como Gonçalves Dias, encontrou a morte num naufrágio, quando, a bordo do vapor "Hermes", se dirigia à cidade de Campos, no Estado do Rio.
Como jornalista, colaborou no Correio Mercantil nos anos de 1854 a 1856.
Além de uma tradução do Rei dos Médicos, do francês Paul Fléval e do drama lírico Dois Amôres, que foi publicado em 1861, o único trabalho de sua autoria, que merece menção, é o romance Memórias de um Sargento de Milícias, que foi publicado primitivamente em folhetins e mais tarde em livro, em dois volumes, que saíram nos anos de 1854 e 1855.
Este trabalho, que foi o primeiro romance de costumes publicado no Brasil, bastou para consolidar-lhe a fama de romancista. Nele o autor patenteou sobejamente os seus recursos, tanto pela fidelidade com que desenhou os personagens, como pelo ritmo de naturalidade que imprimiu à narrativa.
Manuel Antônio de Almeida é o patrono da Cadeira N.4 28 da Academia Brasileira de Letras.