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Físico-químico francês nascido em Fournes-en-Veppes, que se notabilizou como pesquisador em soluções, onde com base em seus estudos, elaborou a Lei de Raoult (1882), segundo a qual a pressão parcial do solvente sobre uma solução é dada pelo produto da pressão de vapor do solvente puro pela fração molar do solvente na solução.
Químico e físico francês de origem modesta, conseguiu, com muito sacrifício em termos financeiros, se doutorar em Paris, com uma tese sobre a força eletromotriz das células galvânicas, onde traçava comparações entre essa força e e os calores das reações químicas, para estabelecer uma regra sobre as afinidades químicas.
Aos 23 anos, se tornou professor do Liceu de Rheims. Tornou-se professor assistente (1867) de Química da Universidade de Grenoble e lá tornou-se professor catedrático, titular de química (1870), e ficou até sua morte. Publicou o seu primeiro trabalho sobre o efeito criométrico (1878), iniciando, assim, suas pesquisas sobre o comportamento das soluções, que o levaram às leis da Tonometria, Ebuliometria e Criometria.
Na época, os efeitos coligativos foram muito importantes para a determinação das massas moleculares das substâncias (é claro que hoje os processos para estas determinações são outras muito mais precisas). Reconheceu (1884) que as suas leis não se aplicavam às soluções de eletrólitos, mas estas leis foram completadas com a “Teoria da Dissociação Iônica” de Arrhenius, e faleceu em Grenoble, no dia primeiro de abril (1901).