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Um dos mais importantes filósofos do idealismo inglês nascido em Clapham, County of Surrey, juntamente com Josiah Royce (1855-1916), filósofo estadunidense, e os filósofos italianos Benedito Croce (1871-1942) e Giovanni Gentile (1875-1944), foram os criadores e principais representantes do neo-hegelianismo, corrente filosófica que se desenvolveu sobretudo a começar do fim do séc. XIX que retomou, em sentidos diversos, algumas teses do hegelianismo. Filho de um pregador evangélico, Charles Bradley, e de sua segunda esposa, Emma Linton, e irmão do deão de Westminster Abbey, George Granville Bradley (1821-1903), e do crítico literário britânico e professor de filosofia em Oxford, Andrew Cecil Bradley (1851-1935). Começou sua educação em Cheltenham College (1856) e transferiu-se para Marlborough College (1861), onde estudou alemão.
No verão seguinte (1862-1863), contraiu febre tifóide seguida de pneumonia. Sobreviveu a ambas, mas com o organismo extremamente debilitado mudou-se para Marlborough (1863). Entrou (1865) para a University College, Oxford, onde se diplomou em clássicos (1867) e literae humaniores (1869). Tornou-se fellow do Merton College, Oxford (1870), mas uma doença inflamatória e paralisante (1871) o deixou semi-inválido pelo resto da vida. Brilhante pensador apesar da doença, nunca casou e permaneceu como fellowship até sua morte. Recebeu o honorary degree LL.D. da University of Glasgow (1883), foi eleito membership da Royal Danish Academy (1921), da Accademia dei Lincei e do Reale Istituto Lombardo of Milan (1922), e eleito Honorary Fellowship da British Academy (1923). Foi condecorado (1924) pelo rei George V com a Order of Merit.Seus mais importantes trabalhos foram Ethical Studies (1876), Principles of Logic (1883) e Appearance and Reality (1893). Morreu em Oxford e foi enterrado no Holywell Cemetery, Oxford.