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Personagem histórico provavelmente nascido em Knittlingen, Suábia, Alemanha, que em sua vida errante viveu em diversas cidades alemãs e que deixou a lenda de ter contado com a ajuda do demônio para adquirir seus conhecimentos. Foi estudar magia em Cracóvia, terra onde João Paulo II viveu, ensinou e foi arcebispo, onde fez conferências em que muitas pessoas se deixaram iludir e várias famílias de destaque o acolhiam e algumas lhe confiavam a educação dos filhos.
Lá ele teria morrido e depois, numerosas lendas foram surgindo em torno de vários Faustos, até que a primeira coletânea de lendas atribuídas ao personagem apareceu no livro de Johann Spiess, Historie von Doktor Johann Fausten (1587), onde apresentou com brilhante senso de humor e criação, uma compilação de tudo quanto se acreditava e dizia a seu respeito, inclusive o seu encontro com o demônio Mefistófeles, que mediante um pacto lhe concedeu poder e sabedoria.
Este livro popularizou e imortalizou a lenda na arte ocidental, de tal forma que logo se tornou peças de teatro, poesias, romances e, afinal, na imortal tragédia poética de Johann Wolfgang von Goethe. Os livros sobre Fausto se sucederam e se difundiram por toda a Europa, como em The Tragical History of Dr. Faustus (1604), do inglês Christopher Marlowe, a peça espanhola El mágico prodigioso (1637), de Calderón de la Barca, o musical La Damnation de Faust (1846), de Hector Berlioz, e a ópera Faust (1859) de Charles Gounod, uma livre adaptação do texto de Goethe. Também Schumann, Liszt, Gounod, Wagner, e tantos outros, o puseram em música.