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Teatrólogo britânico nascido em Stevenage, Hertfordshire, Inglaterra, cuja concepção teatral foi caracterizada por seu peculiar antinaturalismo e pureza cenográfica, que promoveu notável renovação aos palcos europeus no século XX. Filho de uma célebre atriz, Ellen Terry, e de um arquiteto e crítico de arte, começou a carreira de ator (1889), na companhia de Henry Irving, do Lyceum Theatre de Londres. Tornou-se intérprete do repertório de Shakespeare e, ao iniciar a carreira de cenógrafo e decorador, obteve grande prestígio graças a seu trabalho em Hamlet e Romeu e Julieta.
Depois de instalar-se no Royal Theatre de Croydon e associar-se ao compositor Martin Shaw, ampliou seu campo de interesses e dirigiu (1900) a montagem da ópera Dido and Aeneas, de Henry Purcell. Transferiu-se para a Itália em busca de inovações e fundou uma escola de arte dramática em Florença (1913). Posteriormente, realizou vários trabalhos como diretor de teatro em capitais, como Moscou, Copenhague e Berlim. Publicou diversas obras teóricas, entre as quais On the Art of the Theatre (1911), onde expôs uma nova concepção de arte cênica. Passou a residir em Vence, França (1931), cidade onde morreu.