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Inventor e físico suíço nascido em Genebra, inventor do primeiro queimador de óleo para iluminação, o queimador ou lâmpada de Argant, na Inglaterra (1782), um grande avanço para a iluminação de faróis. A lâmpada de Argand consistia em um pavio circular colocado no interior de uma chaminé de vidro, por onde passava uma corrente de ar ascendente que auxiliava a combustão.
Este dispositivo produzia uma chama estável, de forte intensidade e sem muita fumaça, e foi empregado, com alguns aperfeiçoamentos, por mais de cem anos. A patente também foi reivindicada pelo francês Ambroise Lange, e finalmente tirada na França em comum, porém com a prioridade de invenção concedida ao suíço (1784). Porém, a Revolução francesa o privou de todo o lucro da patente dele.
Morou por algum tempo na Inglaterra e morreu em Londres (1803). Na segunda metade do século XIX o problema da luminosidade dos faróis começou a ser solucionado com a utilização de lâmpadas alimentadas com gases derivados de petróleo, principalmente o acetileno. Foi feita (1901) uma nova adaptação da lâmpada de Argand, criando-se um sistema que ainda é usado em locais onde não há disponibilidade de energia elétrica.
O óleo passou a ser vaporizado em tubo de cobre, sendo queimado na forma gasosa em uma camisa. A iluminação por eletricidade foi usada pela primeira vez no farol de South Foreland, na Inglaterra (1858). Inicialmente utilizou-se uma lâmpada de arco voltaico, que não apresentou resultados satisfatórios, sendo substituída por lâmpadas de filamentos. A partir do início da terceira década do século XX, muitos faróis passaram a ser equipados com iluminação elétrica, empregando-se geradores a óleo diesel na falta de rede elétrica.