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Jornalista, crítico, ensaísta e romancista brasileiro nascido na Fazenda São João, em Ilhéus, Estado da Bahia, cujos romances se distinguiram pelo seu estilo áspero e seco. Filho de Adonias Aguiar e de Rachel Bastos de Aguiar, concluiu o curso secundário no Ginásio Ipiranga, em Salvador (1934), quando começou a fazer jornalismo, mas transferiu-se para o Rio de Janeiro (1936), onde foi colaborador de vários jornais.
Foi crítico literário dos Cadernos da Hora Presente, de São Paulo (1937), crítico literário de A Manhã (1944-1945), do Jornal de Letras (1955-1960) e do Diário de Notícias (1958-1960). Foi diretor do Instituto Nacional do Livro (1954-1955), do Serviço Nacional de Teatro (1954-1956), da Biblioteca Nacional (1961) e da Agência Nacional (1964). Foi eleito (1964) para a cadeira no 21 da Academia Brasileira de Letras, antes ocupada por Álvaro Moreira, e assumiu (1972) a presidência da Associação Brasileira de Imprensa e, aposentado, voltou para a Bahia e morreu em sua cidade natal.
Ambientando seu palco ficcional na região cacaueira do sul da Bahia, entre seus livros mais conhecidos estão os romances Os servos da morte (1946), Memórias de Lázaro (1952), Corpo vivo (1962), O forte (1965) e os ensaios literários de Modernos ficcionistas brasileiros (1958). Entre outros autores traduziu William Faulkner, Virginia Woolf e Graham Greene.