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A poluição da atmosfera ocorre pela introdução de inúmeras partículas suspensas no ar, alterando gradativamente as condições naturais de vários ecossistemas, bem como danos à saúde humana.
Entre os principais agentes geradores de poluentes estão: os motores dos automóveis, as indústrias siderúrgicas, as fábricas de cimento e papel, as refinarias, a incineração de lixos domésticos e as queimadas de florestas para expansão de lavouras e pastos.
Os poluentes mais incidentes na atmosfera, em geral nas grandes metrópoles, estão relacionados à emissão de gases, tais como: monóxido de carbono (CO), com concentração média igual a 45%; dióxido de nitrogênio (NO2), aproximadamente 16%; dióxido de enxofre (SO2), proporcionalmente a 19%; hidrocarbonetos com 13% de distribuição no ar; e 7% compreendendo as demais partículas.
As causas da intensa degradação ambiental são visivelmente observadas e sentidas através de processos cada dia mais evidentes, como:
- O fenômeno de inversão térmica, em virtude do aquecimento e má circulação de correntes de ar, com aumento significativo da temperatura e acúmulo de partículas poluentes em suspensão.
- Retenção da radiação solar aumentando o efeito estufa, essencial à manutenção da vida em níveis tolerantes, mas prejudicial quando excessivo.
- Precipitações com alto teor de substâncias ácidas (enxofre e nitrogênio) formando a chamada chuva ácida.
- E a destruição de camada de ozônio decorrente da emissão de gases do grupo dos clorofluorcarbonetos (CFC), utilizados na fabricação de geladeiras e plásticos, atualmente substituídos por outros compostos.
O monóxido de carbono, por exemplo, é um gás extremamente perigoso, que quando inalado pelo homem, associa-se à hemoglobina (célula do sangue) e forma um composto estável (a carboxiemoglobina), causando asfixia pela não oxigenação dos tecidos orgânicos.
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia