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Prelado que segundo a tradição nasceu em Patara, na Lícia, atual Turquia, santo padroeiro da Rússia que viveu no tempo dos imperadores romanos Diocleciano, Maximiano e Constantino. De tendências a vida monástica, na juventude realizou uma peregrinação rumo à Palestina e ao Egito e, logo depois de sua volta, por sua coragem e virtude foi eleito bispo de Mira, na Lícia, Ásia Menor.
Por ter pregado a verdadeira religião foi aprisionado pelos magistrados da cidade durante a perseguição aos cristãos pelo Imperador Diocleciano. Libertado durante o reinado de Constantino, participou do Concílio de Nicéia (325) e ganhou fama como milagreiro. Suas relíquias ganharam fama de miraculosas, e foram transportadas no final do século XI por um grupo de mercadores italianos para a cidade de Bari, na Itália, onde até hoje são um santuário e, por isso, a designação final do nome.
Além de padroeiro da Rússia, também o é das crianças, dos estudiosos, das virgens, marinheiros e mercadores. Conta a tradição que certa vez ele teria dado presentes secretamente às três filhas de um homem pobre, que por não poder lhes dar dotes para seus respectivos casamentos, estava para abandoná-las à prostituição. Daí teria se originado o costume de dar presentes na véspera do dia de Natal e sua personificação como o Bom Velhinho. A festa do santo arcebispo de Mira é comemorada pela Igreja Católica latina no dia 06 de dezembro.