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Musicólogo e professor brasileiro nascido em Patos, Estado da Paraíba, membro da Academia Brasileira de Música, onde ocupou a cadeira nº 1, cujo patrono é José de Anchieta, e foi o primeiro sucessor de Villa-Lobos na direção da ABM. Iniciou os estudos primários em Patos, com sua mãe, D. Maria Ephigênia. Ainda criança, sua família transferiu-se para João Pessoa, onde estudou no Lyceu Paraibano, e aos quinze anos, arranjou um emprego no jornal A UNIÃO, a princípio, como revisor e, depois, como repórter e revelou-se como articulista, cronista e crítico de cinema.
Neste período adquiriu gosto pela música e estudou teoria musical e piano com Gazzi de Sá. Com a vinda do casal Gazzi & Santinha de Sá para o Rio de Janeiro, assumiu a cadeira de Canto Orfeônico do Lyceu Paraibano. Foi aprovado em concurso para o Banco do Brasil e nomeado para a agência de Ilhéus, na Bahia, mas desistiu do emprego e mudou-se para o Rio de Janeiro, para se dedicar aos estudos de música.
Diplomou-se pelo Conservatório Nacional de Canto Orfeônico (1944) e entrou para o quadro de docentes daquela instituição, tendo sido posteriormente colaborador do Maestro Heitor Villa-Lobos, fundador e diretor do Conservatório e professor nessa escola, nas disciplinas História da Música e Etnografia Musical. Ainda no Conservatório conheceu aquela que seria sua esposa e colaboradora, Maria Milagros.
Esteve em Lisboa, onde estudou com Edgar Willems, na Fundação Calouste Gulbenkian. Foi membro da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro e redator do Serviço de Radiodifusão do Ministério de Educação, Rádio MEC. Publicou os livros de Villa-Lobos: As Bachianas Brasileiras (1971) e Os Choros de Villa Lobos (1975), ambos editados pelo Museu Villa-Lobos e premiados. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 28 de dezembro (1979).