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A octanagem consiste na resistência à detonação de um determinado combustível utilizado em motores no ciclo de Otto. Quanto mais elevada a octanagem, maior será a capacidade do combustível ser comprimido, sob altas temperaturas, na câmara de combustão sem que ocorra a detonação.
Os valores de octanagem em um combustível variam, havendo um índice mínimo para o bom funcionamento de cada veículo. Os valores inferiores ao estabelecido podem provocar a destruição do motor.
O índice de octanagem estabelece relação de equivalência à porcentagem de mistura em um isoctano e o n-heptano. Nesse sentido, uma gasolina de octanagem 90 possui resistência de detonação equivalente a uma mistura de 90% de isoctano e 10% de n-heptano. No Brasil, a unidade de medida empregada é o Índice Antidetonante (IAD).
Motores muito potentes exigem combustíveis com elevados índices de octanagem, visto que a utilização de gasolina com valores inferiores irão aumentar o consumo, reduzir a potência do motor, além de desencadear problemas mecânicos. Porém, é importante elucidar que altos índices de octanagem não garantem a qualidade do combustível e o melhor desempenho do automóvel, pois para que isso ocorra é necessário haver compatibilidade de octanagem com a capacidade do motor.
Conforme dados da Petrobras (Petróleo Brasil S/A), o Índice Antidetonante (IAD) das gasolinas produzidas no país são:
Gasolina Comum: 87%.
Gasolina Aditivada Supra: 87%.
Gasolina Podium: 95%.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia