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Susan Sontag

Susan Sontag, importante intelectual norte-americana
Susan Sontag, importante intelectual norte-americana
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Crítica social e escritora norte-americana nascida em Nova York, uma das principais intelectuais americanas. Filha do comerciante Jack Rosenblatt, que morreu de tuberculose pulmonar (1938) e de Mildred, que casaria com o Capitão Nathan Sontag (1945), cresceu em Tucson, no Arizona e na adolescência mudou-se para Los Angeles, onde fez o colegial e (1948). Um ano depois mudou-se e recebeu o B.A. do College of the University of Chicago (1951) e casou-se com o instrutor de sociologia Philip Rieff, de quem divorciou-se na mesma década. Na Harvard University, EUA, no Saint Anne’s College, Oxford, Inglaterra, e na Universidade de Paris (1957-1958), estudou filosofia, literatura e teologia. Ao longo de sua carreira lançou quatro romances, uma coletânea de contos e uma série de peças de teatro e ensaios.

Muitos de seus contos saíram em publicações como The New Yorker, The New York Review of Books, The Times Literary Supplement, Art in America, Antaeus, Parnassus, The Threepenny Review, The Nation, entre outras. Seus livros foram traduzidos para 32 idiomas. A escritora também escreveu e dirigiu quatro filmes e esteve à frente de algumas produções teatrais. Ativista dos direitos humanos durante quase toda sua vida, presidiu o American Center of PEN (1987-1989), uma organização internacional de escritores dedicada à liberdade de expressão, na qual liderou uma série de campanhas a favor de escritores presos ou perseguidos.

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Mudou-se para Sarajevo, na Bósnia-Herzegóvina (1993), onde passou grande parte de seu tempo até que recebeu o título de cidadã honorária (1996). Em seu primeiro ano na capital fez sua última produção teatral, Esperando Godot, de Beckett. Escreveu romances, ensaios, peças de teatro e roteiros de filmes, assim como ensaios para publicações como The New Yorker, Granta e New York Review of Books. Escreveu 17 livros e entre seus trabalhos mais conhecidos, estão Notes on Camp (1964), um estudo sobre a estética homossexual, Against Interpretation and Other Essays (1966), Melancholy Objects, On Photography (1977), Illness as Metaphor (1978), A Susan Sontag Reader (1982) e The Volcano Lover (1992). Entre outros prêmios de sua carreira, recebeu o National Book Critics Circle Award (1978), o National Book Award (2000), o Jerusalem Prize (2001), o Peace Prize do German Book Trade (2003) e o Prince of Asturias Prize (2003).

Contrária à guerra, foi uma das primeiras a discordar da política norte-americana pós 11 de setembro (2001), em um controverso ensaio publicado na revista New Yorker. Foi amplamente criticada quando declarou que os ataques não eram ataques covardes à civilização, mas um ato de coragem em conseqüência a alianças e ações específicas norte-americanas. Desde então, foi uma crítica declarada do presidente Bush sobre sua responsabilidade nos ataques de 11 de setembro e particularmente sobre a guerra no Iraque. Morreu em 28 de dezembro, a exato um mês de completar 72 anos, no hospital Sloan Kettering, em Nova York, vítima de leucemia.

Figura copiada do site SUSAN SONTAG

Escritor do artigo
Escrito por: Keilla Renata Costa Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

COSTA, Keilla Renata. "Susan Sontag"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/susan-sontag.htm. Acesso em 21 de dezembro de 2024.

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