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Teólogo islâmico nascido na cidade de Khomeini, Irã, maior liderança religiosa da derrubada da monarquia do Irã e assumindo um governo na forma de teocracia islâmica. De família de mulás, líderes religiosos xiitas, foi educado em escolas islâmicas, até fixar residência em Qom (1922), onde passou a publicar textos sobre filosofia islâmica, direito e ética, em defesa da pureza islâmica e oposição ao xá Mohamed Reza Pahlevi. Seus seguidores o aclamaram aiatolá (anos 1950), tornando-se um dos principais dirigentes xiitas no Irã.
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Em função de sua permanente crítica ao regime foi preso por ordem do Xá (1963) e exilado (1964), passando a residir na cidade santa de al-Najaf, no Iraque. Porém sua crescente influência fez com que Saddam Hussein o expulsasse do país (1978), forçando o líder religioso se mudar para Neauphle-le-Château, perto de Paris, de onde passou a comandar uma reação popular contra o regime do Xá.
A revolta popular obrigou o xá a abandonar o país (1979) e o aiatolá foi aclamado líder da revolução, voltando triunfalmente a Teerã, assumindo o controle do novo governo como líder político e religioso vitalício da república islâmica do Irã. Politicamente seu governo caracterizou-se pela hostilidade à União Soviética e aos Estados Unidos, e reimpôs com rigor as leis do islamismo, pela tentativa de exportação do fundamentalismo islâmico e por uma sangrenta guerra contra o Iraque. Morreu no décimo ano de seu governo, na capital do seu país, Teerã.