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Compositor, regente e violinista brasileiro nascido em Cantagalo, patrono da Cadeira n. 21 da Academia Brasileira de Música.(Ver Villa-Lobos). Estudou no Real Conservatório de Bruxelas, Bélgica, onde foi aluno em harmonia e composição de François-Joseph Fétis, e em violino de Hubert Léonard e Henri Vieuxtemps, e obteve Medalha de Ouro. Foi spalla da Orquestra do Covent Garden, de Londres e retornando ao Brasil (1871) foi nomeado, por Pedro II, Mestre da Capela Imperial, no Rio de Janeiro.
Escreveu a opereta Antonica da Silva, encenada no Teatro Fênix Dramática (1880). Três anos depois (1883), mudou-se para Cataguazes Minas Gerais, onde intensificou sua produção como compositor. Passou depois longa temporada na Bélgica, com bolsa de estudos. Autor da ópera Tiradentes, apresentada em forma de oratório, em Belo Horizonte (1896) de oito concertos para violino e orquestra, o poema sinfônico Floriano Peixoto, música de câmara, canções, faleceu em Cataguazes, Minas Gerais. Apresentou o prelúdio de sua ópera Tiradentes (1910) na Bélgica, por Alberto Nepomuceno, no Festival de música brasileira, na Exposição Internacional de Bruxelas.