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Mestre da Escola de medicina de Salerno nascido em Lucca, próxima de Pisa, cidades da Toscana, região central da Itália, que revolucionou o tratamento de feridas, preconizando o meio seco de cicatrização, e um dos fundadores da Escola de Cirurgia de Bolonha. Viveu em Parma antes de seguir para Bolonha, ambas na Região da Emilia-Romagna. Acompanhou a V Cruzada, a cruzada bolonhesa, ao Egito e a Síria, tendo estado no assalto a Damieta (1219), hoje Dumyat, cidade do delta do Nilo, onde introduziu técnicas inovadoras a medicina e cirurgia de urgência, tendo usado bandagens na oclusão das feridas.
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Em um livro creditado a ele eram nomeados medicamentos e métodos de administração dos mesmos que fariam o paciente sentir-se insensível a dor, de forma que poderia ser cortado sem sentir nada. O anestésico era uma mistura a base de ópio, folhas de mandrágora, vinho quente, ervas e outros narcóticos como cicuta, que deveria ser fervida durante um certo tempo e embebida em uma esponja, as esponjas soporíferas, e aplicada às narinas do paciente, em um procedimento muito parecido como éter e clorofórmio é administrado pelo cirurgião moderno.
Seu filho e discípulo Teodorico Borgognoni (1205-1296), um frade dominicano bispo de Bitonto (1262), cidade junto a Bari, na Puglia, e de Cervia (1266), na Província de Ravenna, Leste da Emilia-Romagna, confessor do Papa Inocêncio IV, e que publicou um tratado cirúrgico denominado Chirurgia (1266), foi o mais importante figura da escola e também utilizou a esponja anestésica. Ambos expuseram detalhes sobre a cirurgia de cálculos renais e da vesícula. Emitiu certificados médicos requeridos pelo tribunal de justiça (1249) e morreu em Bolonha, na Emilia-Romagna.