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Vice-rei do Brasil nascido em Ribaldeira, Portugal, apelidado de o Gravata por seu apuro no vestir, que, embora tivesse por norma tomar suas resoluções sem tomar conhecimento do que o povo dizia, revelou-se um bom administrador. Brigadeiro do Exército português, foi nomeado governador e capitão-general da Bahia (1768) e vice-rei do Brasil, com residência no Rio de Janeiro (1769).
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Em seu governo incentivou o teatro e fundou uma academia científica para o estudo dos recursos naturais do país. Construiu as fortalezas do Pico e do Leme e abriu novas ruas, como a que conserva o seu nome. Para estimular o comércio, criou uma grande feira no largo da Glória, origem do primeiro mercado no mesmo local. Tentou introduzir no Brasil a indústria da seda, para o que mandou buscar na China o bicho-da-seda.
Visando fomentar a cultura do café, isentou do serviço militar os lavradores que a ela se dedicassem. Transferiu para o Valongo o mercado de negros novos, até então instalado em pleno centro comercial, na rua Direita, atual Primeiro de Março. Dois anos após a morte de D. José I, foi substituído no governo do Brasil (1779) e morreu em Lisboa.