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Pintor francês nascido em Charenton-Saint-Maurice, cuja pintura o caracterizou como um dos maiores pintores românticos franceses. Começou a estudar pintura (1815) com o barão Pierre-Narcisse Guérin, renomado artista acadêmico. Logo se ligou aos românticos, como os pintores Théodore Géricault e Richard Bonington, o compositor Chopin e a escritora George Sand. Em Londres (1825) entrou em contato com os ingleses J. M. W. Turner, John Constable e Sir Thomas Lawrence, o que influenciou sua técnica, que adquiriu maior liberdade, representando o rompimento com o estilo neoclássico que imperava na França.
Já na plenitude de seu estilo, viajou durante seis meses (1832) por Marrocos, onde executou uma série de desenhos e aquarelas, e passou a se interessar pela pintura mural. Decorou o Salão do Rei no palácio Bourbon (1836), a biblioteca do palácio de Luxemburgo (1861) e a capela dos anjos da igreja de Saint-Sulpice (1861), obra que o consagraria como o último grande muralista de tradição barroca. Morreu em Paris, e entre suas telas mais famosas destacaram-se Dante e Virgílio nos infernos (1822), O massacre de Quios (1824), A morte de Sardanápalo (1827), A liberdade guiando o povo (1830) e Mulheres de Argel (1834). O uso peculiar que fez da cor abriu caminho para os grandes mestres impressionistas e pós-impressionistas, entre eles Monet, Cézanne, Gauguin e Picasso.