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Militar brasileiro nascido em Petrópolis, Patrono da Força Aérea Brasileira pela Lei nº 7.243, de 6 de novembro (1984). Estudou no Colégio São Vicente de Paula antes de entrar para a Escola Militar do Realengo, de onde saiu declarado aspirante-a-oficial do Exército da Arma de Artilharia. Como primeiro-tenente matriculou-se no Curso de Observadores Aéreos da Escola de Aviação Militar, no Campo dos Afonsos (1921). Idealista participou do episódio do Forte de Copacabana (1922) e da Revolução (1930), na repressão às forças governistas sediadas em Juiz de Fora e com a vitória foi promovido a capitão e logo depois a major. Entrou para a Aviação, recebeu instrução de vôo e foi brevetado. Assumiu o Comando do Grupamento Misto de Aviação.
Implantou o Correio Aéreo Militar (1931), um de seus sonhos de integração nacional. Comandou as forças da Aviação Militar Governista contra os revoltosos de São Paulo (1932) e foi contra o levante comunista do Campo dos Afonsos (1935). Discordou do movimento ditatorias de Vargas e entregou o Comando do 1º Regimento de Aviação (1937). No entanto aceitou o convite de Vargas para comandar as 1ª e 2ª Zonas Aéreas que abrangiam as regiões Norte e Nordeste do Brasil, no início da Segunda Grande Guerra (1941). Após a Guerra por duas vezes foi candidato à Presidência da República (1945/1950), mas derrotado em ambas, voltou à Diretoria de Rotas Aéreas.