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Autor, historiador e filósofo grego da Sicília, do tempo de Júlio César e Augusto, de grande influência no espírito romano, nos epicuristas e estóicos. Escreveu História Universal, sobre toda a história mundial conhecida com cerca de 40 volumes, dos quais apenas alguns fragmentos são conhecidos. Nos capítulos 19 e 20 do 5º livro deu sua descrição da primeira viagem duma frota de fenícios que saiu da costa da África, perto de Dacar, e atravessou o Oceano Atlântico no rumo do Sudoeste. Os navegadores fenícios encontraram as mesmas correntezas oceânicas de que se aproveitou Pedro Álvares Cabral para alcançar o continente brasileiro, e chegaram após uma longa viagem às costas do Nordeste do Brasil.
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De acordo com um cálculo cronológico, dado no capítulo precedente, deve-se colocar essa viagem, esse primeiro descobrimento do Brasil, na época milenar a. C. ( ~1100). Segundo o relato do historiador pode-se comparar essa viagem da frota dos fenícios com a narração da aventura de Cabral: os navios andavam para o Sul, ao longo da costa da África, mas, subitamente, perderam a vista do continente e uma violenta tempestade levou-os ao alto mar.
Ali, perseguindo as mesmas correntezas, descobriram eles uma grande ilha, com praias lindas, com rios navegáveis, com muitas serras no interior, cobertas por imensas florestas, com um clima ameno, abundante em frutas, caça e peixe, e com uma população pacífica e inteligente.