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Professor e inventor escocês naturalizado americano, nascido em Edimburgo, cujos estudos sobre a transmissão do som por corrente elétrica deram origem ao telefone. Iniciou seus estudos em Edimburgo e depois foi continuá-los em Würzburg. Com o pai, reconhecida autoridade em elocução e correção da voz e autor de um livro com cerca de 200 edições, foi morar na província canadense de Ontário, no Canadá (1870) para tratamento de uma tuberculose.
Curado, retomou os estudos sobre os sons e o trabalho de difusão do método de dicção do pai, mudou-se para Boston (1872), onde cursou a universidade, especializando-se em lingüística do som, fisiologia e física ondulatória. Trabalhando na recuperação de surdos-mudos, o resultado técnico transformou-se no seu invento mais notável: o telefone (1876), transformando-o numa figura de destaque nos meios científicos e tecnológicos. Ganhou a patente na justiça por tê-la requerido duas horas antes de Elisha Gray.
Ganhou da Academia de Ciências francesa o Prêmio Volta (1880), que doou para pesquisas sobre a surdez, foi naturalizado americano (1882) e recebeu o Prêmio Volta do Instituto de Paris (1890) pelo aperfeiçoamento do gramofone, inventando a gravação em disco de cera. Foi presidente da National Geographic Society dos Estados Unidos (1898-1903), sucedendo ao pai no cargo. Fundou a Associação Americana de Ensino de Surdos e Mudos, foi diretor do Smithsonian Institut e da Sociedade Nacional de Geografia dos EEUU, e professor de fisiologia vocal da Universidade de Boston.
Também projetou sistemas de comunicação sem fio como o fotofone, que transmitia sons por meio de vibrações luminosas, inventou o audiômetro e aperfeiçoou o fonógrafo. Em Nova York, e Thomas John Watson, em São Francisco, fizeram a primeira ligação telefônica transcontinental (1915). Passou os últimos anos de sua vida na ilha de Cape Breton, em Nova Escócia, Canadá, onde havia instalado um laboratório.
(Figura copiada do site TURNBULL WWW SERVER
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/