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Artista plástico, escultor e pintor suíço nascido em Borgonovo, bem perto da fronteira com a Itália, o mais famoso nome dentre os escultores surrealistas, criador de uma obra plástica que percorreu a escultura, a pintura e a cenografia, sempre mais próximo dos cubistas e dos pós-cubistas. Filho de um pintor pós-impressionista, Giovanni Giacometti, que o estimulou em sua inclinação para as artes e o matriculou na Escola de Artes e Ofícios de Genebra. Mudou-se para Paris (1922) onde estudou cerca de cinco anos com Émile-Antoine Bourdelle. A semelhança com objetos reais desapareceu de sua obra (1925-1929).
No início da década seguinte acabou por adotar uma estética surrealista e passou a idealizar suas esculturas-objetos. Rompeu com o surrealismo (1935) e começou a se concentrar em obras baseadas em modelos humanos. Durante a Segunda Guerra Mundial, refugiou-se e conheceu sua futura esposa com quem se casariam (1949), e seguiria a fase mais produtiva de sua carreira. Depois da guerra (1947), adotou um estilo que o tornou famoso, de figuras magras, alongadas e afiladas, e esculpindo a maioria das obras dessa fase em miniaturas. Também escreveu versos, e passou a dedicar-se também à pintura (1947).
Entre um trabalho e outro, recebeu o grande prêmio para escultores na bienal de Veneza (1962) e morreu de uma doença cardíaca, em Chur, França. Entre suas criações mais conhecidas figuram Torso (1925), A Mulher-colher (1926), Objeto desagradável (1932), Mulher com sua garganta cortada (1932), O palácio às quatro da manhã (1932), Nariz (1947), Homem Caminhando (1947), O Cão (1951), Grande Mulher IV, Figura Alta II e Figura Alta III (1960).