Planeta Júpiter

Júpiter é considerado o maior planeta do Sistema Solar, sendo rodeado de vários satélites naturais. É o quinto na ordem dos planetas tendo-se o Sol como a referência.

Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, estando situado entre Marte e Saturno. Seu tamanho rende-lhe vários satélites naturais orbitando ao seu redor, cerca de 70. Durante a noite, esse planeta pode ser visto a olho nu, sendo a segunda estrela mais brilhante, atrás apenas de Vênus, o segundo planeta na ordem usando-se o Sol como referência.

Leia também: O que são exoplanetas?

Dados gerais de Júpiter

Significado de Júpiter

Quase todos os planetas do Sistema Solar têm nomes dos deuses da mitologia romana, que é bem semelhante à mitologia grega. Para os romanos, o deus Júpiter seria o deus dos deuses, como Zeus o é para os gregos, e filho de Saturno, que seria Cronos na Grécia.

Júpiter recebeu esse nome por ser o maior dos planetas e o que, de certa forma, reina sobre os demais.

Características de Júpiter

As características de Júpiter são colossais e impressionantes assim como o próprio planeta. Dentre as características visíveis, podemos destacar as nuvens coloridas que pairam na superfície. Tal coloração é resultado da composição atmosférica (hidrogênio e hélio) e das intensas tempestades que ocorrem, com ventos de até 600 km/hora. A nuvem mais famosa foi apelidada de Mancha Vermelha, tão grande que é capaz de encobrir toda a Terra.

Essas tempestades são comuns em Júpiter devido a ele ser um planeta gasoso e ter a atmosfera com grande quantidade de hidrogênio. Estudos apontam que algumas tempestades duram horas, outras podem durar séculos, sendo fatais para os seres humanos.

As cores de Júpiter podem ser sinais de grandes tempestades.
As cores de Júpiter podem ser sinais de grandes tempestades.

O campo magnético de Júpiter é muito mais forte que o da Terra. Esse fato pode ajudar-nos a entender a grande quantidade de satélites naturais em sua órbita.

A estrutura interna do planeta ainda é desconhecida. Estudos apontam para um núcleo sólido e rochoso, ou mesmo de gelo, o que explicaria a imensa força gravitacional desse planeta. Ao redor do núcleo, temos o manto, que possui hidrogênio metálico denso. Os estudos com base em sondas fazem-nos acreditar que a temperatura na fronteira entre núcleo e manto seja de 35 mil ºC.

Indo para a superfície, temos uma mistura de hidrogênio líquido com gasoso, que se estende das nuvens (que podem ser vistas) até, aproximadamente, 1000 quilômetros de profundidade.

Veja também: 8 curiosidades sobre o Sistema Solar

Anéis de Júpiter

Júpiter também tem anéis. Não são como os de Saturno, que é o grande expoente dessa característica planetária, mas foram observados pelas sondas que visitaram o gigante do Sistema Solar.

Descobertos pela sonda Voyager 1, em 1979, os anéis de Júpiter são compostos por poeira cósmica que orbita o planeta. Devido a sua grandeza, essa poeira ao redor do planeta torna-se frágil e de espessura fina, não sendo visível a grandes distâncias. São anéis escuros e com pequenas partículas rochosas. Como comparação, os anéis de Saturno são de gelo, por isso irradiam luz e podem ser vistos de longe.

Cientistas apontam que os anéis de Júpiter são formados por colisões de meteoros nos satélites naturais do planeta, em especial nas Luas Galileanas. Quando há as colisões, fragmentos dos satélites são ejetados e atraídos pela enorme força gravitacional de Júpiter, entrando em sua órbita.

Curiosidades sobre Júpiter

Vejamos algumas curiosidades sobre o maior planeta do Sistema Solar.

- Pionner 10 (1973)

- Pionner 11 (1974)

- Voyager 1 e Voyager 2 (1979)

- Galileo (1995)

- New Horizons e Cassini (anos 2000)

 

Por Átila Matias
Professor de Geografia


Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/geografia/jupiter.htm