O Palácio da Alvorada é a residência oficial do presidente da república do Brasil e possui 7000 metros quadrados de arquitetura modernista projetados por Oscar Niemeyer, grande arquiteto brasileiro. Além de servir de moradia, também abriga demais compromissos oficiais. Seu primeiro projeto foi reprovado por Juscelino Kubitschek, então presidente do Brasil, por não ser tão magnânimo.
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O presidente da república mora no Palácio da Alvorada.
Além de residência, o palácio também serve para compromissos oficiais do governo e é aberto a visitações do público.
O Palácio da Alvorada foi a primeira construção a ficar pronta em Brasília, a nova capital.
Assim como outras obras da capital, foi projetado por Oscar Niemeyer e teve o primeiro projeto reprovado por JK.
FHC, Lula, Dilma, Temer (por pouco tempo) e Bolsonaro já moraram no Palácio da Alvorada.
As emas moram lá desde o começo. Os jardins também contam com uma lagoa de peixes e árvores da fauna brasileira.
O Palácio da Alvorada, em Brasília, Distrito Federal, é a residência oficial do presidente da república do Brasil.
O Palácio da Alvorada serve de habitação para o/a presidente do Brasil durante o seu mandato, sendo sua residência oficial nos quatro anos. É também aberto à visitação do público. A Granja do Torto é a casa de campo oficial.
O palácio fica no chamado Setor Palácio Presidencial, na Praça dos Três Poderes. É lá onde se situa também o Gabinete Presidencial. Já a Granja do Torto, por ter características de casa campestre, fica nos arredores do Plano Piloto de Brasília.
O Palácio da Alvorada começou a ser construído em abril de 1957 e demorou um ano e meio (18 meses) para ficar pronto. O projeto é de Oscar Niemeyer, e a execução da obra foi da Construtora Rabello, sob o comando dos engenheiros Joaquim Cardozo e Darcy Amora Pinto. Foi a primeira obra de alvenaria a ficar pronta em Brasília, a nova capital, com o objetivo de modernizar e interiorizar o país, projeto pioneiro do governo de Juscelino Kubitscheck.
A cidade planejada foi inaugurada em 1960 e fazia parte do Plano de Metas do então presidente da república. Embora as obras houvessem começado somente nesse período, a ideia de transferência da capital — e de que ela ocupasse o Planalto Central — existia entre os governantes desde a época de Floriano Peixoto, que enviou expedições ao local.
Brasília representou, não só para o estado de Goiás, mas também para as regiões Centro-Oeste e Norte, a chegada de estradas e demais símbolos da modernidade pretendida por esses governos.
O Palácio da Alvorada tem três pisos: subsolo, térreo e segundo andar. Possui 7.000m². O projeto é de Oscar Niemeyer, no estilo modernista, que caracteriza as demais obras do arquiteto e da capital.
A primeira proposta por ele apresentada foi recusada pelo então presidente, JK, com a justificativa de que não era tão monumental quanto gostaria. As colunas curvas na área externa lembram as redes colocadas ao redor de casas coloniais. Esse formato deu origem ao símbolo que hoje compõe o brasão do Distrito Federal.
Em volta, há espelhos d’água que refletem o edifício, dando mais amplitude à construção em formato horizontal revestida de mármore e com cortinas de vidro. Dentro, há diversas obras de arte que representam a brasilidade e cultura brasileira.
Desde que construído para tal função, o Palácio da Alvorada passou a ser a residência oficial dos presidentes e presidenta desde JK, que morou lá. Já seu sucessor, Jânio Quadros, preferiu a Granja do Torto.
Dos presidentes militares, apenas João Figueiredo não quis morar lá e também escolheu a casa de campo oficial.
Na Nova República, Collor não morou nem em uma e nem em outra. O Palácio da Alvorada estava em reforma, e ele disse não ter se adaptado à residência localizada na Fazenda do Torto. Assim, morou na Casa da Dinda, propriedade de sua família em Brasília. Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro moraram no Alvorada.
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A primeira criança a morar no Palácio da Alvorada foi “Michelzinho”, filho de Michel Temer (2016-2018), que ficou pouco tempo na residência, preferindo retornar ao Palácio do Jaburu, onde há vivia como vice.
As emas foram colocadas lá na época de sua construção e até hoje habitam os jardins, que também tem um lago com peixes.
No subsolo há um auditório para 30 pessoas, sala de jogos, almoxarifado, despensa, cozinha, lavanderia e a administração do palácio.
No térreo existem salões para compromissos oficiais de governo.
Só no segundo andar é que se constitui a parte residencial do palácio, com quatro suítes.
O jardim do palácio contém árvores típicas da flora brasileira, como o pau-brasil, que deu origem ao nome do país.
O nome veio de JK, em seu discurso: “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável em seu grande destino.”|1|
Notas
|1| Disponível aqui.
Por Mariana de Oliveira Lopes Barbosa
Professora de História
Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/brasil2/palacio-da-alvorada.htm