Envelhecimento populacional no Brasil

O envelhecimento populacional no Brasil é o aumento da proporção de idosos na população brasileira, sendo essa uma realidade que foi apresentada nos resultados do Censo Demográfico do IBGE de 2022. De acordo com o levantamento, o país tem 22,1 milhões de idosos com 65 anos ou mais, o que representa 10,9% da população total. Quando comparado com 2010, houve um aumento de 57,8% na participação de pessoas idosas na população brasileira, o que mostra como a queda da natalidade, a queda da mortalidade e o aumento da expectativa de vida tem afetado o perfil etário no território nacional.

Em função dessas transformações, que são parte da transição demográfica vivenciada no Brasil, existe uma série de desafios que devem ser superados pela sociedade para que a população idosa tenha qualidade de vida e, ao mesmo tempo, haja equilíbrio nos demais setores. Os principais deles são o aumento da demanda no sistema de saúde pública, usado pela maior parte dos idosos brasileiros, e o crescimento no número de pensões e aposentadorias que são pagas pela previdência social. Atualmente o governo brasileiro tem implementado programas nacionais voltados para a asseguração dos direitos da pessoa idosa e para a garantia de um processo de envelhecimento digno da população.

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Resumo sobre envelhecimento populacional no Brasil

• Envelhecimento populacional do Brasil é o crescimento da parcela de população idosa, que é aquela com 60 anos de idade ou mais.

• As causas do envelhecimento são a diminuição na natalidade aliada com a queda da mortalidade no Brasil e as melhorias no setor da saúde, que aumentaram a expectativa de vida da população.

• O envelhecimento populacional tem aumentado as demandas na saúde pública brasileira e ampliado os gastos da previdência social com aposentadorias e pensões.

• Tem-se observado a redução da população economicamente ativa como consequência direta do envelhecimento, aumentando a dependência sobre aqueles que ainda a integram.

• Hoje, mais de 22 milhões de brasileiros têm 65 anos ou mais, o que corresponde a 10,9% da população do país. Esse valor é 57,8% maior do que o observado em 2010.

• Estima-se que mais de 37% da população brasileira, ou 75 milhões de pessoas, será idosa até o ano de 2070.

• A implementação de melhorias nos serviços para os idosos, a garantia de acessibilidade aos sistemas digitais, assim como a acessibilidade do meio urbano são alguns dos desafios impostos pelo envelhecimento da população do Brasil.

• O governo tem tomado medidas que visam assegurar os direitos da pessoa idosa e garantir um processo de envelhecimento digno para toda a população.

O que é o envelhecimento populacional no Brasil?

O envelhecimento populacional do Brasil é o aumento gradativo da parcela de população idosa no país, que é aquela com 60 anos de idade ou mais segundo está definido no Estatuto da Pessoa Idosa (lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003). Devido a isso, a idade mediana da população brasileira também sofre aumento: de 29 anos em 2010, ela saltou para 35 anos em 2022. Conforme veremos a seguir, o envelhecimento populacional tem como causa diversos fatores, dentre os quais está a melhoria na qualidade de vida da população nessa faixa etária e a ampliação da expectativa de vida dos brasileiros.

Essa é uma tendência demográfica que já caracteriza a população brasileira, segundo mostrou o censo demográfico do IBGE realizado em 2022. Tais transformações impõem uma série de desafios aos governantes para a garantia da qualidade de vida e dos cuidados necessários a esse grupo, além da manutenção do equilíbrio econômico do país.

Quais as causas do envelhecimento populacional no Brasil?

O envelhecimento populacional do Brasil pode ser descrito como uma das etapas da transição demográfica do país, o que nos auxilia a compreender melhor as causas desse fenômeno. Em linhas gerais, essa tendência se instala nos países que estão na última fase da sua transição, que é marcada pela estabilização do crescimento populacional a partir da manutenção da mortalidade e da natalidade em patamares semelhantes.

No território brasileiro, as prévias do último censo indicavam que o crescimento vegetativo da população estava desacelerando e entrando em uma fase de maior estabilidade. De 0,7% de crescimento em 2010, o país registrou, em 2022, aumento na população de apenas 0,52% (IBGE, 2022), o que comprova o ingresso em uma nova fase da sua transição.

Diante desse novo contexto demográfico, tem-se o envelhecimento da população brasileira. Analisando, então, a partir da perspectiva da transição, podemos apontar como uma das principais causas desse envelhecimento a diminuição da taxa de natalidade no país, que está aliada com a menor fecundidade. Isso significa que tanto o número de pessoas nascidas vivas é menor, quanto o total de filhos por mulher tem apresentado queda nos últimos anos.

Ao mesmo tempo, a taxa de mortalidade também entrou em declínio. Observe como estão esses indicadores no Brasil atual:

• Taxa de natalidade: 12,3 a cada 1000 habitantes, considerando que o número de nascimentos no país foi de 2.518.039 no ano de 2023, segundo o IBGE;

• Taxa de fecundidade: 1,57 filho por mulher;

• Taxa de mortalidade: 6,9 a cada 1000 habitantes (dados de 2024).

A esperança de vida é, igualmente, um indicador demográfico importante para se entender o envelhecimento populacional do Brasil. Junto com a taxa de mortalidade, elas refletem a qualidade de vida dos residentes no país e a maneira como os serviços de saúde têm evoluído nos últimos anos. Sabe-se que a esperança de vida do brasileiro, hoje, é de 76,4 anos. Em 2010, quando o censo anterior ao atual foi realizado, esse dado era de 73,4 anos.

Dentre os fatores que proporcionaram essa evolução e, consequentemente, o envelhecimento da população, está a melhoria da saúde da população idosa. A melhoria no cuidado com doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão, diabetes, obesidade, condições ósseas, Alzheimer, doenças respiratórias) garantiu um aumento da qualidade de vida desse grupo populacional, além da diminuição da morte por essas causas. Dessa forma, contribuíram com o envelhecimento da população brasileira.

Houve, ainda, a diversificação nos serviços que são oferecidos pelo sistema de saúde pública, que é o mais utilizado pela população idosa no Brasil. Além do fato de 70%^|1| dos brasileiros dependerem do Sistema Único de Saúde, o SUS, estima-se que ao menos três quartos^|2| dos idosos fazem uso exclusivo dos serviços de saúde pública no país.

Veja também: O IDH do Brasil é considerado alto ou baixo?

Por que o envelhecimento populacional é um problema?

O envelhecimento populacional pode ser encarado como um problema do ponto de vista da gestão territorial e de pessoas. O aumento do total de idosos com mais de 60 anos impõe um maior número de demandas ao sistema nacional de saúde, que deve se manter atualizado e com profissionais capacitados e treinados para atender a esse grupo que necessita de cuidados diferentes, a depender do intervalo etário em que se encontra. Um idoso de 60 anos tem demandas que são distintas de um idoso com mais de 80 anos de idade, por exemplo.

Outro problema a ser contornado é o da previdência social. Na maioria dos países, incluindo o Brasil, a idade com que uma pessoa deixa de trabalhar varia no intervalo de 60 a 70 anos. Por causa disso, os gastos do setor público com aposentadorias e pensões se multiplicam à medida que a população envelhece. Simultaneamente, a queda da natalidade em períodos precedentes e a diminuição gradual da população em idade para trabalhar formalmente têm reduzido o tamanho da força de trabalho, o que tem refletido na menor contribuição previdenciária e na oneração dos trabalhadores que estão ativos no mercado.

Consequências do envelhecimento populacional no Brasil

O envelhecimento populacional no Brasil já é uma realidade, o que foi comprovado pelo censo demográfico de 2022. Embora as suas consequências ainda não sejam tão presentes no território brasileiro, elas começarão a ficar cada vez mais evidentes em um futuro próximo, uma vez que a tendência é a de queda do crescimento populacional, aumento da sua longevidade e ampliação da proporção de idosos na população brasileira.

Diante disso, temos como consequências do envelhecimento populacional no Brasil:

• Aumento significativo da demanda por cuidados especiais com pessoas idosas, especialmente com idade mais avançada.

• Maior pressão sobre o sistema de saúde, notadamente no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis e cuidados paliativos.

• Diminuição do tamanho da população economicamente ativa (PEA), o que resulta na imposição de maiores encargos sobre a população que está no mercado de trabalho.

• Crescimento dos gastos da previdência social com aposentadorias e pensões, representando um maior comprometimento orçamentário do setor público.

• Transformações no padrão de consumo da sociedade brasileira, tendo impacto direto sobre a economia e, sobretudo, o setor comercial.

Dados do envelhecimento populacional no Brasil

Os dados que apresentaremos a seguir sobre o envelhecimento populacional no Brasil foram divulgados pelo IBGE, sendo eles parte do Censo Demográfico 2022. Uma observação que deve ser feita com relação a essas informações é o fato de o IBGE considerar como idosa a população que tem idade superior ou igual a 65 anos de idade, de forma a se equiparar com parâmetros internacionais.

• O Brasil tem 22.169.101 pessoas com 65 anos ou mais, o que representa 10,9% da população.

• Há três décadas, a proporção de idosos no Brasil era de 5,9%.

• O número de idosos com mais de 65 anos no país cresceu em 57,4% entre 2010 e 2022.

• É de 32.113.490 o número de idosos que apresentam mais de 60 anos no Brasil. O aumento com relação a 2010 também foi alto, sendo a diferença de 56%.

• A maior concentração de idosos com mais de 65 anos de idade fica no Sul e no Sudeste do país. Esse grupo representa, respectivamente, 12,2 e 12,1% da população dessas regiões.

• O índice de envelhecimento da população brasileira saltou de 30,7 em 2010 para 55,2 em 2022. Esse indicador é calculado a partir da razão entre os idosos (65 anos ou mais) e crianças (0 a 14 anos).

• Em menos de meio século, a proporção de idosos no Brasil será de 37,8% da população o que equivale a mais de 75 milhões de pessoas.

Desafios do envelhecimento populacional no Brasil

São inúmeros os desafios impostos pelo envelhecimento populacional no Brasil, principalmente no que diz respeito à garantia dos direitos da pessoa idosa e à sua maior integração social. O mais discutido deles é, justamente, a forma como a saúde pública deve se preparar para atender a essa crescente população idosa.

Não obstante tenha havido uma melhoria importante no tratamento de doenças que são comuns em pessoas com mais de 60 anos de idade, existe uma lacuna com relação à prevenção de tais condições e, ainda, nos cuidados geriátricos paliativos, de acordo com o atual presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)^|3|. A necessidade de diversificar os atendimentos, assim como o fornecimento de cuidados regulares são, ainda, desafios com que a saúde pública do Brasil deve lidar de agora em diante.

É claro que todo o setor de saúde deve ter um preparo operacional para que os idosos sejam atendidos da melhor forma possível. Contudo, nossa ênfase na saúde pública tem relação com a grande proporção de idosos que apresentam baixa renda mensal e não conseguem arcar com os custos da saúde privada. Dessa forma, existe a dependência dos serviços que são ofertados pelo SUS, o que inclui o fornecimento de medicamentos, a realização de exames e os tratamentos e terapias continuadas.

A acessibilidade da pessoa idosa ao sistema de saúde e a diversos tipos de serviços, como o bancário, perpassa pela forma como ela lida com a tecnologia. No mundo atual, cada vez mais os contatos estão sendo realizados através de aplicativos de comunicação, o que requer conhecimento de mídias digitais. Nem sempre os idosos apresentam manejo com esse tipo de meio de comunicação, demandando, assim, a adaptação dos sistemas e, ainda, de familiares e cuidadores, para a inclusão dessa parcela da população.

Ainda no tema da acessibilidade, a criação de espaços físicos mais acessíveis, especialmente no meio urbano, é uma questão a ser considerada em uma sociedade em processo de envelhecimento como a brasileira.

Em conjunto com a questão da previdência social, que abordamos anteriormente, todos esses desafios podem, e deve, ser superados por meio da elaboração de políticas públicas voltadas especialmente para a garantia dos direitos da pessoa idosa no Brasil. Quanto antes essas medidas forem implementadas, maior será a qualidade de vida daqueles que estão chegando à velhice.

Saiba mais: Por que o envelhecimento populacional da Europa é preocupante?

Medidas do governo sobre o envelhecimento populacional no Brasil

Diante do envelhecimento da população brasileira, o governo federal vem atuando por meio da elaboração de políticas públicas e de programas que têm como objetivo garantir o bem-estar e a dignidade da pessoa idosa no país. Algumas das medidas mais recentes implementadas com esse propósito foram:

• Programa Viva Mais Cidadania, que visa auxiliar a população idosa em situação de vulnerabilidade social e econômica com ampliação do acesso à saúde e a outros serviços públicos, o enfrentamento da violência geriátrica e a disseminação de práticas e conhecimentos sobre os direitos da pessoa idosa.

• Programa Envelhecer nos Territórios, que cria novos órgãos em diversas instâncias para a garantia dos direitos da pessoa idosa, assim como capacita profissionais para esse trabalho e fomenta a participação social nos conselhos que discutem o direito dos idosos.

• Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 81/2015, que dita que a proteção dos idosos é uma tarefa de competência da União em conjunto com os estados, os municípios e o Distrito Federal.

• Tramitação do processo de ratificação da Convenção Interamericana sobre os Direitos Humanos dos Idosos, aprovada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em 2015.

• Políticas de capacitação de profissionais para trabalhar nos cuidados de doenças específicas, como a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências.

• Inclusão dos idosos com 80 anos ou mais como prioridade máxima no texto do Estatuto do Idoso.

• Instituição da Política Nacional de Cuidados (Lei 15.069, de 23 de dezembro de 2024), incluindo pessoas idosas dentro do grupo prioritário.

Exercícios resolvidos sobre envelhecimento populacional

Questão 1

(FGV) O processo de envelhecimento brasileiro será tão acentuado e rápido que seremos um destaque em termos de transição demográfica. Tomados duzentos países classificados em percentagem de população idoso no total da população em decis, o Brasil transitará em um período de apenas 150 anos, do 2º para o último decil.

Disponível http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76504 Acesso: 10 Nov. 2024.

A posição brasileira em relação ao modelo teórico abordado, se justifica pela/o

( ) redução da taxa de mortalidade e permanência da natalidade elevada.

( ) crescimento populacional acelerado, pelo aumento da expectativa de vida.

( ) mudança no padrão reprodutivo das mulheres, com baixos níveis de fecundidade.

As afirmativas são, respectivamente,

a) V – V – V.

b) V – V – F.

c) F – V – F.

d) F – F – V.

e) V – F – V.

Resposta: Alternativa D.

Somente a última afirmativa é verdadeira. As duas primeiras são falsas. Entenda:

• a natalidade não permaneceu elevada no Brasil. Caso isso tivesse ocorrido, estaríamos tendo um crescimento populacional acelerado;

• o crescimento da população não está acelerado, pelo contrário, o que temos é um cenário de queda da taxa de crescimento populacional brasileiro.

Questão 2

(CPCON) Observe os dados estatísticos a seguir sobre a população brasileira.

“Conforme os resultados do Censo Demográfico 2022, o número de pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4% na população do país em 12 anos. O total de pessoas dessa faixa etária chegou a cerca de 22,2 milhões de pessoas (10,9%) em 2022 contra 14 milhões (7,4%) em 2010.”

“Por outro lado, o total de crianças com até 14 anos de idade decresceu 12,6%, mudando de 45,9 milhões (24,1%) em 2010 para 40,1 milhões (19,8%) em 2022.”

“Ao avaliar as proporções desses grupos etários específicos por grandes regiões, a região Norte é a mais jovem entre as demais, com 25,2% de sua população com até 14 anos, seguida pelo Nordeste, com 21,1%. O Sudeste e o Sul têm estruturas mais envelhecidas, com 18% e 18,2% de jovens de 0 a 14 anos, e 12,2% e 12,1% de pessoas com 65 anos ou mais, respectivamente.”

Fonte: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18318-piramide-etaria.html. Acesso em 29/07/2025.

Analisando os dados sobre as estruturas da população brasileira, do censo de 2022, publicados pelo IBGE, tendo em vista a realidade atual do Brasil e do mundo, é CORRETO afirmar que:

a) a distribuição da população por faixas etárias entre as regiões brasileiras é diferenciada, sendo que a proporção dos jovens é maior nas regiões mais ricas.

b) as modificações e as tendências etárias que ocorrem com a população brasileira seguem um padrão próprio sem paralelos em escala mundial.

c) a proporção de idosos cresce mais que a proporção de crianças, aumentando a expectativa de vida e impactando o sistema de previdência social.

d) o decréscimo da população de crianças no Brasil vem se refletindo no tamanho das famílias, aumentando o número de pessoas por lar no país.

e) não é possível estabelecer conexões entre o aumento de idosos no Brasil e as mudanças em suas condições de saúde e taxa de natalidade.

Resposta: Alternativa C.

A população brasileira está envelhecendo, e, por isso, a proporção de idosos é maior do que proporção de crianças no país. Além disso, a expectativa de vida dos brasileiros tem aumento. Em conjunto, esses fatores criam desafios como a manutenção do sistema de previdência social.

Créditos das imagens

^[1] Gabriel Mucci/ Shutterstock

^[2] rafastockbr/ Shutterstock

^[3] Joa Souza/ Shutterstock

Notas

^|1| REDAÇÃO. Envelhecimento populacional no Brasil: desafios para a saúde e o SUS. Blog do PDI, 05 mar. 2025. Disponível em: https://blogsaudedigital.saude.sp.gov.br/ultimas-noticias/envelhecimento-populacional-no-brasil/.

^|2| PENIDO, Alexandre. Estudo aponta que 75% dos idosos usam apenas o SUS. Fiocruz, 04 out. 2018. Disponível em: https://fiocruz.br/noticia/2018/10/estudo-aponta-que-75-dos-idosos-usam-apenas-o-sus.

^|3| RIBEIRO, Maiara. Envelhecimento saudável: os desafios enfrentados pelos idosos no acesso à saúde no Brasil. Portal Drauzio Varella, 29 jul. 2025. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/60mais/envelhecimento-saudavel-os-desafios-enfrentados-pelos-idosos-no-acesso-a-saude-no-brasil/.

Fontes

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