Os anos 50 foram uma das décadas mais transformadoras do século XX, mas, ao mesmo tempo, significou um período de contradições. Por um lado, principalmente no Ocidente, havia promessas de ascensão social, liberdade e rebeldia, mas por outro, um receio pelos avanços da tecnologia de mísseis nucleares pairava sobre o mundo, além de grandes eventos envoltos de violência, desigualdade e injustiça. Mesmo após o término da Segunda Guerra Mundial, no ano de 1945, a humanidade enfrentava velhas e novas crises, procurando abrigo tanto no consumismo desenfreado, quanto nas expressões artísticas mais populares da época.
A década de 1950 foi marcada pela tensão nuclear provocada pela Guerra Fria, pelo estilo de vida consumista promovido pelos Estados Unidos, por mudanças culturais e na moda, como a popularização do rock, da televisão, do uso do jeans e das saias rodadas, e por avanços tecnológicos e científicos, como a comercialização do anticoncepcional e o lançamento dos primeiros satélites, resultantes da disputa entre Estados Unidos e União Soviética.
Também foi nessa década que diversos países africanos e asiáticos conquistaram sua independência. No Brasil, a Petrobras foi fundada e o país foi marcado pelo suicídio do presidente Getúlio Vargas em 1954, seguido por um período de industrialização e modernização promovido por Juscelino Kubitschek.
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A década de 1950 significou um período de profundas transformações sociais, decorrentes do reflexo de eventos históricos que abalaram o mundo, como o final da Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria. Observe, a seguir, as características dos principais tópicos que marcaram a identidade dos anos 50.
O momento pós-guerra da Segunda Guerra Mundial, encerrada em 1945, foi imediatamente consumido por um conflito de proporções potencialmente ainda mais destrutivas: a Guerra Fria (e, como consequência dela, a Guerra do Vietnã). Decorrente desses eventos, a cultura permeada nos anos 50 tornou-se uma mistura complexa, e até mesmo contraditória, fundamentada em otimismo, rebeldia e receio.
No Ocidente, ou mais especificamente, nos Estados Unidos, propagou-se a filosofia do american way of life, ou “estilo de vida americano”, que pressupunha um período de prosperidade baseado no consumismo e na aquisição irrefreável de bens materiais. Esse padrão de vida, inspirado no liberalismo econômico e no livre-arbítrio, propagou-se por grande parte do Ocidente como uma forma de combater, indiretamente, os ideais coletivistas defendidos pela potência rival dos EUA na época, a União Soviética.
Entretanto, apesar da divulgação de um país satisfeito com o progresso material, a promessa ocultava graves problemas, como a desigualdade sociorracial, fundamentada na exclusão das comunidades negras, e a exclusão das mulheres no protagonismo da sociedade, ainda interpretadas, em geral, apenas como figuras responsáveis pela constituição familiar e seus deveres domésticos.
Como resultado, muitos movimentos de rebeldia, disseminados também pela indústria cultural, se contrapuseram ao consumismo e ao conformismo propagados pelo governo norte-americano, embora seus resultados só fossem demonstrados, de fato, na década de 1960. No contexto dos anos 50 ainda prevaleciam valores conservadores como:
Por outro lado, como oposição a esses valores, surgiram movimentos que envolveram desde a ascensão do rock até a popularização das calças jeans entre os mais jovens.
Muito do que já era utilizado pela sociedade na década de 1940 se manteve na moda durante os anos 50, como os ternos para os homens, e os vestidos longos para as mulheres. Mesmo assim, uma parcela da sociedade, aqui no Ocidente, passou a ser influenciada por artistas da época que inspiravam rebeldia e se contrapunham às imposições sociais do terno e gravata.
Galãs bad boys da época, como Marlon Brando e James Dean, ressignificaram as vestes casuais: agora, os homens mais jovens passaram a utilizar calças jeans, material até então utilizado, principalmente, pela classe operária, camponesa ou outros ofícios que requeriam longos períodos de esforço físico. Ou seja, tratava-se de uma estética da classe trabalhadora, e não urbana, mas graças à cultura pop, o jeans se tornou tão popular no Ocidente quanto as vestes mais formais.
No entanto, a moda entre as mulheres foi a mais impactada: apesar de muito pouco ter se alterado na estrutura social dos gêneros entre antes e após a guerra — a força de trabalho feminina praticamente voltou aos baixos níveis de execução de antes do conflito, principalmente entre a classe média — certos fenômenos repaginaram o seu modo de se vestir.
Em 1947, o estilista Christian Dior apresentou um tendencioso look “de ampulheta”, que demonstrava cinturas bem-acentuadas, saias rodadas e tecidos que denotavam o reascender da economia no pós-guerra, como o veludo e a seda (apesar de alternativas mais baratas como o nylon e a lycra terem sido altamente procuradas).
Estrelas como Audrey Hepburn, Marilyn Monroe e Elizabeth Taylor também influenciaram a moda ao sugerir liberdade e sensualidade, as mais “ousadas” arriscavam até mesmo o uso de biquínis ou calças, peças consideradas imorais pelas camadas conservadoras do período. Apesar de todas essas possibilidades, o que mais estampa o imaginário retrô sobre a moda dos anos 50 é o notório vestido com estampa de poá, mais popularmente conhecido como “vestido de bolinhas”.
Na década de 1950, a geração baby boomer surgiu sob um conturbado contexto mundial: a Guerra Fria. O conflito ameaçava constantemente um mundo recém-saído de outra guerra de grandes proporções, a Segunda Guerra Mundial, e as sociedades do Ocidente, apesar de parcialmente ostentarem estabilidade econômica e otimismo, sofriam de uma incessante ameaça nuclear, cujas populações passaram a viver em uma confusão de inibições e incertezas, tanto pelo conformismo, quanto pelo consumismo.
A sociedade ocidental procurava constantemente reafirmar uma identidade que se diferisse ao máximo dos ideais socialistas propagados pela União Soviética e seus aliados do Oriente, ou seja, na prevalência do indivíduo como ferramenta de consumo e praticante dos valores tradicionais:
Esses preceitos, apesar de serem disseminados nos Estados Unidos, acabaram por ressoar na realidade de muitos países, especialmente nos que possuíam influência norte-americana. Na prática, significava que, sob pretextos de combater a influência soviética, os EUA disseminavam aos países aliados a ideia do american way of life, entretanto, apesar da aparência de uma ascensão social em potencial, a realidade da população estadunidense era bem diferente.
Por lá, a segregação racial, oriunda das Leis de Jim Crow, ainda refletia a escravidão, as mulheres eram induzidas a realizarem apenas tarefas domésticas ou cuidarem dos filhos, enquanto os homens proviam o lar da família, e os bares gays sofriam constantes e violentas batidas policiais em decorrência da ilegalidade, em diversos estados do país, da homossexualidade.
Em contrapartida, questionamentos sobre a sociedade, principalmente entre os mais jovens, mais tarde serviriam de fundamento para os movimentos contraculturais. Com a popularização do rock, parte da juventude passou a demandar soluções para as convenções sociais que emanavam injustiças e desigualdade, o que levou os seus ouvintes a serem assimilados, pelos conservadores, como consumidores de “músicas do diabo”, principalmente devido às origens negras do gênero.
Ao mesmo tempo, uma grande onda de consumo se apoderou dos ocidentais, que se sentiam impelidos a investir em imóveis suburbanos, veículos esportivos, eletrodomésticos e alimentos de fast food.
A década de 1950 significou um dos pontos mais altos da indústria cultural e trouxe consigo os “anos dourados” do cinema. Com a popularização dos aparelhos de televisão em diversos lares do mundo, também, houve um acréscimo no consumo de entretenimento audiovisual. Os televisores daquela década eram pesados e caros, mas passaram a adotar transistores de circuito eletrônico em vez de tubos a vácuo (que eram mais caros e espaçosos).
Com o aumento de consumidores do aparelho, nesse contexto, surgiram gêneros de programas que são transmitidos até os dias de hoje, como programas de variedades, sitcoms, noticiários, desenhos animados e telenovelas, sendo a maioria destes, ainda, transmitida em preto e branco.
No cinema, muitos dos produtos da época são atualmente considerados filmes cult. Dos EUA, podemos citar:
Entre os atores e atrizes dessa época que mais obtiveram destaque estão:
Apesar de os exemplos acima citarem apenas algumas das produções que fizeram sucesso em Hollywood durante a década de 1950, o período também foi palco para clássicos de outros lugares do mundo, foi o caso de:
No Brasil, surgiram comédias “chanchadas” como “Carnaval em Marte”, de Watson Macedo, e “Nem Sansão nem Dalila”, de Carlos Manga, além de precursores do Cinema Novo, como “Rio, 40 Graus”, de Nelson Pereira dos Santos, e “O grande momento”, de Roberto Santos.
A música dos anos 50 trouxe novos gêneros e versões modernas de estilos já explorados em grande escala pela indústria cultural. No Ocidente, o jazz continuou a ser consumido pelas massas, mas passou por reformulações com o surgimento dos crooners, um perfil de cantores românticos com voz aveludada e muitas vezes sussurrada, mas ainda grave (técnica possível na época graças à evolução na tecnologia dos captadores de voz). Os mais notáveis deles foram Frank Sinatra e Tony Bennett.
O jazz também recebeu novas interpretações por meios de subgêneros como o bebop, o cool jazz, o hard bop, entre outros, firmando o renome de músicos como Miles Davis, Thelonious Monk, John Coltrane, Chet Baker e vários outros.
Em meados da década, a grande novidade, por sua vez, foi o rock. Derivado de gêneros afro-americanos como o jazz, o R&B, o blues, entre outros, o rock já havia adquirido fama por meio da performance de artistas negros como Chuck Berry, Little Richard e Fats Domino, mas o estilo chegou até as famílias brancas dos EUA através de Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e outros. O soul, ao final da década, apresentou a força da voz como derivado do R&B gospel: nesse gênero, Sam Cooke e Ray Charles se tornaram os artistas mais renomados dos anos 50.
Conforme apontado anteriormente, a década de 1950 foi bastante conturbada em relação à política mundial. O início da Guerra Fria, na segunda metade da década anterior, havia colocado as maiores potências do mundo à época (Estados Unidos e União Soviética) em um atrito ideológico que resultou em uma constante ameaça nuclear, em decorrência da fabricação massiva de ogivas por ambas as nações beligerantes. Apesar da morte do líder totalitário Josef Stalin, em 1953, o novo secretário-geral da URSS, Nikita Khrushchev, deu continuidade ao conflito ideológico.
Apesar de não terem se confrontado diretamente, a formação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aliada aos EUA, e do Pacto de Varsóvia, aliado à URSS, levou as influências ideológicas de ambas as potências — capitalismo e socialismo, respectivamente — a se tornarem pretexto para o financiamento de guerras concentradas pelo mundo. Entre elas, deflagraram-se a Guerra da Coreia, em 1950, e a Guerra do Vietnã, em 1955.
Em Cuba, no ano de 1959, Fidel Castro e Che Guevara derrubaram o governo do ditador Fulgêncio Batista, alterando o curso da Guerra Fria ao alinharem o país com a URSS; anos mais tarde, em 1962, aceitaram a instalação de mísseis nucleares em território cubano como resposta às ogivas preparadas pela OTAN em território turco, acarretando o ápice da tensão nuclear de todo o conflito.
A Guerra Fria também ocasionou, de maneira direta, a independência de diversos países controlados por nações europeias imperialistas: na África, a Líbia (1951) se libertou da Itália, o Sudão (1956) e Gana (1957), do Reino Unido, e Marrocos (1956), Tunísia (1956) e Guiné (1958), da França. Na Ásia, Camboja (1953), Laos (1953) e Vietnã (1954) tornaram-se independentes da França pouco antes de serem assolados com a Guerra do Vietnã; mais tarde, a Malásia (1957) obteve independência sobre o Reino Unido.
No Brasil, no ano de 1954, o presidente Getúlio Vargas cometeu suicídio a fim de evitar um golpe de Estado, sucedido por vários governantes — Café Filho, Carlos Luz e Nereu Ramos — até que Juscelino Kubitschek, em 1956, foi eleito presidente da República.
O término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, preparou os EUA para representarem a nação mais poderosa, economicamente, do Ocidente. A causa foi a própria guerra, já que o país se encontrava distante dos principais palcos de combate e se tornou o principal credor na reconstrução de diversas nações europeias e asiáticas por meio do Plano Marshall, proposto em 1947 e em vigor até 1951, que forneceu cerca de 18 bilhões de dólares a grande parte da Europa Ocidental, servindo também de estratégia para angariar aliados contra a influência soviética.
Como resultado, na década de 1950, os EUA se tornaram um país de prosperidade, para as classes médias, e de elevada cultura de consumo. Nesse período, diversas empresas de eletrodomésticos, construção civil, automóveis, tecnologia bélica, entre outras, ascenderam como megacorporações e contribuíram para o fenômeno da globalização, processo que, mais uma vez, foi incentivado pela Guerra Fria a fim de aumentar a influência do capitalismo pelo mundo.
No Oriente, o Estado da União Soviética passou a controlar os meios de produção voltados à indústria pesada, que recebeu forte investimento, além da urgência da guerra, devido à carência de infraestrutura herdada do período czarista. Em outras palavras, isso significa que, até a data da Revolução Russa, em 1917, e a posterior criação da URSS, em 1922, a Rússia era essencialmente agrária. Com o advento da Guerra Fria, o investimento em indústrias significou um boom na produção de siderúrgicas, metalúrgicas, usinas elétricas, fábricas de maquinários e a produção de armamentos e veículos de combate.
No Brasil, teve destaque a fundação da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico por Getúlio Vargas, e o Plano de Metas elaborado pelo governo JK que, apesar de incentivar a modernização do país nos setores da indústria pesada, energia, vias de transportes e eletrodomésticos, resultou em uma crise inflacionária nos anos seguintes.
A ciência e a tecnologia avançaram consideravelmente durante os anos 1950. A razão foi a disputa entre EUA e URSS, que passaram a investir cada vez mais em pesquisas aeroespaciais, informática e dispositivos de espionagem e comunicação. A corrida espacial, iniciada em 1957, consistia em uma disputa tecnológica entre as potências beligerantes da Guerra Fria que objetivava conquistas relacionadas ao avanço aeroespacial.
A corrida não era uma mera estratégia de se obter prestígio, já que o domínio da tecnologia de foguetes e mísseis poderia colocar a potência rival em xeque, afinal, ambas passaram a fabricar ogivas nucleares em massa. E não era apenas a tecnologia de foguetes que poderia ser utilizada para fins bélicos. A corrida espacial também demandava amplo domínio nos setores de comunicação e informação, que se tornavam essenciais pelo domínio das influências ideológicas disseminadas pelas duas potências rivais.
Por isso, nesse contexto, os soviéticos Sputnik 1 e Sputnik 2 foram os primeiros satélites artificiais da história a serem lançados no espaço, em 1957. Em 1958, os EUA fundaram a agência Nasa de pesquisa e exploração espacial. O lançamento do primeiro modelo foi realizado por meio de um ICBM, o soviético R-7 Semyorka, míssil balístico intercontinental adaptado para atender ao propósito da corrida espacial. O ICBM se tornaria, durante a Guerra Fria, a arma mais atemorizante usada para intimidar mutuamente as potências rivais, dado o seu alcance de milhares de quilômetros.
Contudo, os avanços científicos e tecnológicos não foram uma exclusividade do setor aeroespacial. Em 1950, o transistor passou a ser utilizado no lugar das válvulas termiônicas de computadores. Em uma linguagem mais simples, significava que, agora, as máquinas passaram a ter menor custo e se tornaram relativamente menores e mais leves, além de notavelmente mais duráveis. Outro feito notável do período: a programação binária dos computadores de primeira geração evoluiu para comandos textuais. Nessa década, destacaram-se diversos computadores da segunda geração para fins diversos, como o UNIVAC I (1951), o TX-0 “Tixo” (1956) e o DEC PDP-1 (1959).
Os avanços e descobertas nas áreas médicas e biológicas foram igualmente impactantes:
Também datam dessa década muitos aparelhos domésticos como a geladeira com congelador embutido, o fogão elétrico, a máquina de lavar automática, as panelas antiaderentes e os modelos residenciais de ar-condicionado.
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No Brasil, a industrialização, urbanização e modernização do país trouxeram novas interpretações culturais de sociedade. Enquanto o samba refletia as realidades das comunidades negras, especialmente no Rio de Janeiro, a bossa-nova surgia como uma releitura do gênero à indústria musical no exterior, em grande parte, excluindo a herança cultural construída pelas comunidades afro-brasileiras. Por outro lado, o Carnaval carioca foi consolidado com a popularização dos grandes desfiles e marchinhas reconhecidas até hoje (como os clássicos “Cabeleira do Zezé” e “Mamãe eu quero”).
No âmbito estético, a modernização do país resultou em obras inovadoras da arquitetura (como os prédios projetados por Oscar Niemeyer) e das artes plásticas (como as pinturas neorrealistas de Candido Portinari); houve também a ascensão do que viria a se tornar o Cinema Novo, com obras como “Rio, 40 Graus” e “O grande momento”; nos cinemas, popularizaram-se as comédias “chanchadas”. Nos lares, a primeira rede nacional de televisão, a TV Tupi, estreou no ano de 1950.
No âmbito político, os anos 50 no Brasil foram bem conturbados, principalmente devido ao suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 1954, que resultou em uma grande instabilidade politica (em apenas dois anos, três sucessores exerceram o cargo de presidente da República). Em 1956, teve início a gestão de Juscelino Kubitschek, que anunciou os “50 anos em 5” de seu Plano de Metas, e que trouxe consigo uma crise inflacionária que refletiria especialmente na década seguinte. Datam também dessa década, a fundação de grandes estatais como a Petrobras, a Eletrobras e o BNDE (atual BNDES), todas planejadas por Vargas.
Em ordem cronológica, entre os principais acontecimentos dos anos 50, destacam-se:
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Créditos das imagens
Fontes
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Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/historiag/anos-50.htm