Flexões verbais

As flexões verbais servem para indicar como o verbo se adapta para indicar quem realiza a ação, quando ela ocorre, como é apresentada e qual a relação dela com o sujeito.

As flexões verbais são variações que o verbo sofre para indicar diferentes informações sobre a ação, como quem a realiza (pessoa e número), quando ela acontece (tempo), de que forma é apresentada (modo) e qual a relação entre o sujeito e o verbo (voz).

Leia também: Verbo — aprenda tudo sobre essa classe de palavras

Resumo sobre flexões verbais

  • Flexões verbais são variações na forma do verbo para expressar diferentes características da ação ou da relação com o sujeito.

  • A flexão de modo indica como a ação é apresentada (fato, hipótese ou ordem), nos modos indicativo, subjuntivo e imperativo.

  • A flexão de pessoa mostra quem pratica a ação (aquele que fala, aquele com quem se fala ou aquele de quem se fala), distinguindo a 1ª, a 2ª e a 3ª pessoas.

  • A flexão de número revela se a ação é realizada por um ou mais de um sujeito, podendo ser no singular ou no plural.

  • A flexão de tempo situa a ação no tempo presente, passado ou futuro.

  • A flexão de voz apresenta a relação do sujeito com a ação, indicando se ele pratica ou sofre a ação verbal ou, ainda, se pratica e sofre essa ação ao mesmo tempo, podendo ser a voz ativa, passiva ou reflexiva.

O que são flexões verbais?

Esquema ilustrativo mostra as flexões verbais.
Esquema ilustrativo mostra as flexões verbais.

Flexões verbais são as diferentes formas como o verbo pode adaptar a sua forma para indicar informações, como o tempo e modo verbal (quando a ação do verbo é feita), a pessoa e o número do verbo (quem realiza a ação do verbo) e a voz (se o sujeito executa ou sofre a ação do verbo). Veja neste exemplo:

Iremos para Minas Gerais.”

As flexões do verbo “ir” nessa frase indicam alguns aspectos a respeito do sujeito e da ação verbal.

  • Flexão de modo: indicativo, que expressa uma ação certa de acontecer.

  • Flexão de pessoa: 1ª pessoa, mostrando que quem emite o discurso é quem executa a ação.

  • Flexão de número: plural, indicando que não se trata de um único indivíduo.

  • Flexão de tempo: futuro, que mostra que a ação ocorrerá depois do momento da fala.

  • Flexão de voz: ativa, em que o sujeito executa a ação em vez de sofrê-la.

Quando as circunstâncias de sujeito e tempo mudam, a forma do verbo também sofre alterações para indicar essas diferenças. Veja:

Foste para Minas Gerais?”

“Se eu for para Minas Gerais, aviso vocês.”

para Minas Gerais assim que puder! Há cidades lindas lá.”

As flexões verbais são de modo, pessoa, número, tempo e voz.

Flexão de modo

Expressa como a ação do verbo é apresentada, considerando a expectativa de a ação ser realizada como algo certo de ocorrer, hipotético ou como uma ordem para que ocorra. Na língua portuguesa, há três modos verbais: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo.

  • Modo indicativo

Usado quando o falante expressa uma ação como real, certa e comprovável. Exemplo:

“Vocês chegarão cedo.”

Nesse caso, o verbo “chegar” está no modo indicativo, indicando que a ação “chegar” é dada como certa.

  • Modo subjuntivo

Usado quando a ação é apresentada como incerta, suposta ou como uma expectativa. Exemplo:

Se vocês chegarem cedo, será ótimo!”

Aqui, o verbo “chegar” está no modo subjuntivo, reforçado pela palavra “se”. Isso indica que a ação “chegar” é apresentada como um desejo ainda não confirmado.

  • Modo imperativo

Usado quando a ação é uma ordem, pedido ou conselho. Exemplo:

Cheguem cedo.”

Nesse outro caso, o verbo “chegar” está no modo imperativo, mostrando que o falante está emitindo uma ordem ou um pedido a alguém: chegar cedo.

Flexão de pessoa

Indica quem pratica a ação do verbo, podendo ser: a 1ª pessoa, a 2ª pessoa ou a 3ª pessoa.

  • 1ª pessoa

A 1ª pessoa é quem fala, ou seja, quem emite o discurso. Exemplo:

Eu chego cedo todos os dias no trabalho.”

Nesse caso, o verbo “chegar” está flexionado na 1ª pessoa do singular (“eu”), mostrando que a própria pessoa que fala é quem realiza a ação do verbo.

  • 2ª pessoa

A 2ª pessoa é com quem se fala, ou seja, para quem se direciona o discurso.

Tu chegas cedo todos os dias no trabalho?”

Agora, o verbo “chegar” está flexionado na 2ª pessoa do singular (“tu”), mostrando que a pessoa com quem se fala é quem realiza a ação do verbo.

  • 3ª pessoa

A 3ª pessoa é aquela de quem se fala, quando não se tratar nem da 1ª nem da 2ª pessoa. Exemplo:

Ela chega cedo todos os dias no trabalho.”

Aqui, o verbo “chegar” está flexionado na 3ª pessoa do singular (“ela”), mostrando que a pessoa que realiza a ação do verbo não é nem quem fala, nem com quem se fala, e sim uma terceira pessoa.

Atenção! No Brasil, é muito comum o uso do pronome de tratamento “você” no lugar do pronome pessoal “tu”. Vale lembrar que “você”, por ser um pronome de tratamento, apresenta flexões de 3ª pessoa, e não de 2ª pessoa. Exemplo: “Você chega cedo todos os dias no trabalho?”.

Flexão de número

Indica se a ação é praticada por apenas um indivíduo ou por mais de um. Portanto, a forma do verbo muda de acordo com o número gramatical do sujeito.

  • Singular

O verbo no singular indica que a ação é praticada por um único sujeito. Os pronomes pessoais que indicam sujeito no singular são:

 

Singular

1ª pessoa

eu

2ª pessoa

tu

3ª pessoa

ele/ela

Veja a flexão do verbo no singular:

Eu chego cedo todos os dias no trabalho.”

Aqui, o verbo “chegar” está flexionado no singular, indicando que um único indivíduo realiza a ação do verbo.

  • Plural

O verbo no plural indica que a ação é praticada por vários sujeitos. Os pronomes pessoais que indicam sujeito no plural são:

 

Plural

1ª pessoa

nós

2ª pessoa

vós

3ª pessoa

eles/elas

Veja a flexão do verbo no plural:

Nós chegamos cedo todos os dias no trabalho.”

Agora, o verbo “chegar” está flexionado no plural, indicando que dois ou mais indivíduos realizam a ação do verbo.

Flexão de tempo

Apresenta o momento em que a ação acontece: no presente, no passado ou no futuro.

  • Presente

Indica uma ação que ocorre no momento da fala ou que expressa um hábito ou uma verdade geral. Exemplos:

“Eu estou em casa, por quê?”

Aqui, o verbo “estar” aparece no tempo presente, indicando que a ação ocorre no momento da fala.

“Eu estudo muito.”

Nesse outro caso, o verbo “estudar” aparece no tempo presente para indicar uma ação habitual.

  • Pretérito (passado)

Indica uma ação que ocorreu em momento anterior ao da fala. Pode ser uma ação que foi finalizada completamente (pretérito perfeito), uma ação interrompida (pretérito imperfeito) ou uma ação passada antes de outro momento no passado (pretérito mais-que-perfeito). Exemplos:

“Eu estudei bastante para a prova.”

Nesse caso, o verbo “estudar” está conjugado no pretérito perfeito e indica uma ação ocorrida no passado e que foi finalizada.

“Eu estudava muito na adolescência.”

Já nesse outro caso, o verbo “estudar” está conjugado no pretérito imperfeito e indica uma ação que ocorria no passado, mas foi interrompida posteriormente em algum momento.

“Ele estudara por muitos anos até conseguir se tornar um acadêmico.”

Agora, o verbo “estudar” está conjugado no pretérito mais-que-perfeito e indica que a ação ocorreu em momento anterior a outro momento que já estava no passado (“conseguir se tornar um acadêmico”).

  • Futuro

Indica uma ação a ocorrer depois do momento da fala. Pode ser uma ação que ocorrerá de fato (futuro do presente) ou uma ação que era dada como certa de ocorrer, mas não ocorrerá mais (futuro do pretérito). Exemplos:

“Eu estudarei para me tornar um ótimo profissional.”

Nesse caso, o verbo “estudar” está conjugado no futuro do presente e indica uma ação que ocorrerá em algum momento no futuro.

“Eu estudaria mais se tivesse condições.”

Aqui, o verbo “estudar” está conjugado no futuro do pretérito e indica que a ação ocorreria no futuro, mas que não pôde ser realizada.

Flexão de voz

Mostra a posição do sujeito em relação ao verbo, ou seja, se o sujeito pratica ou sofre a ação verbal. Na língua portuguesa, há três vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva.

  • Voz ativa

Na voz ativa, o sujeito pratica a ação do verbo. Exemplos:

“Ele entregou o presente.”

Aqui, o sujeito é “ele”, que pratica a ação do verbo “entregar”. Assim, o verbo está na voz ativa.

“Ele recebeu o presente.”

Nesse outro caso, o sujeito “ele” também pratica a ação do verbo “receber”, então o verbo também está na voz ativa.

  • Voz passiva

Na voz passiva, o sujeito sofre a ação do verbo. Exemplos:

“O presente foi entregue por ele.”

Agora, o sujeito é “o presente”, que não executa a ação do verbo “entregar”. O presente é entregue, então o verbo está na voz passiva.

“O presente foi recebido por ele.”

O mesmo ocorre nesse outro exemplo, em que o sujeito “presente” sofre a ação do verbo “receber”, estando na voz passiva.

Note que, em ambos os casos, é necessário outro verbo (“foi”) para auxiliar o verbo principal (“entregue” e “recebido”) a permanecer na voz passiva.

  • Voz reflexiva

Na voz reflexiva, o sujeito tanto realiza a ação do verbo como sofre essa mesma ação. Em outras palavras, o sujeito realiza a ação do verbo em si próprio. Por isso, a voz reflexiva conta com pronome oblíquo acompanhando o verbo para indicar que a ação é feita no próprio sujeito que a realiza. Exemplos:

“Ele se presenteou no aniversário.”

Aqui, o verbo “presentear” aparece na voz reflexiva, indicando que o sujeito “ele” resolveu dar um presente a si próprio em seu aniversário. Portanto, ele realiza a ação “presentear” e também sofre a ação do verbo, pois é presenteado.

“Nós nos abraçamos por muito tempo.”

Agora, o sujeito está no plural (“nós”), mas ainda realiza e sofre a ação do verbo “abraçar”. Esse caso é chamado de voz reflexiva recíproca, quando há mais de um indivíduo realizando e sofrendo a ação um no outro.

Exemplos de flexões verbais

“Eu esqueci o documento em casa.”

- Modo: indicativo.

- Tempo: pretérito perfeito.

- Pessoa: 1ª pessoa.

- Número: singular.

- Voz: ativa.

“Nós nos veremos amanhã cedo.”

- Modo: indicativo.

- Tempo: futuro do presente.

- Pessoa: 1ª pessoa.

- Número: plural.

- Voz: reflexiva recíproca.

“As tarefas foram concluídas pelos estagiários.”

- Modo: indicativo.

- Tempo: pretérito perfeito do verbo auxiliar “ser”.

- Pessoa: 3ª pessoa.

- Número: plural

- Voz: passiva.

“Se vocês se cuidassem mais...”

- Modo: subjuntivo.

- Tempo: pretérito imperfeito.

- Pessoa: 3ª pessoa (pronome de tratamento).

- Número: plural.

- Voz: reflexiva.

“Que tu chegues cedo para a reunião.”

- Modo: subjuntivo.

- Tempo: presente.

- Pessoa: 2ª pessoa.

- Número: singular.

- Voz: ativa.

Revisemos a matéria!”

- Modo: imperativo afirmativo.

- Tempo: não se aplica no modo imperativo.

- Pessoa: 1ª pessoa.

- Número: plural.

- Voz: ativa.

Leia também: O que são locuções verbais?

Exercícios resolvidos sobre flexões verbais

Questão 1

(Instituto UniFil, 2019)

Consumo diário de refrigerantes e sucos aumenta risco de câncer, diz estudo

Pesquisa francesa acompanhou mais de 100 mil pessoas ao longo de quase uma década – e constatou que bebidas com muito açúcar, mesmo se forem naturais, podem fazer mal.

Por Guilherme Eler

Você é daqueles que sempre preferem um suco de fruta a uma latinha de refrigerante? Não adianta fazer a troca se você tiver a mão pesada na hora de adoçar – ou o costume de exagerar na quantidade. Afinal, o consumo diário de bebidas açucaradas, quer sejam elas refrigerantes ou refrescos naturais, pode elevar seu risco de desenvolver vários tipos de câncer.

Foi o que concluiu um estudo extenso, feito por pesquisadores franceses, que acompanhou 101.257 pessoas (78,7% eram mulheres) entre 2009 e 2018. A pesquisa foi publicada na revista científica BMJ na última quarta-feira (10), e é uma das primeiras a traçar uma relação direta entre consumo de bebidas doces e surgimento de câncer.

Todos os participantes do estudo eram maiores de idade, e tinham, em média, 42 anos. No começo do levantamento, eles responderam questionários sobre seus hábitos alimentares a fim de mapear as fontes de calorias diárias do grupo. A cada seis meses, eles respondiam novamente as mesmas perguntas.

A lista de itens considerados no estudo incluía 109 bebidas açucaradas ou adoçadas artificialmente – sucos de fruta diversos, refrigerantes, xaropes, refrescos, bebidas adoçadas quentes, chás, cafés, bebidas à base de leite, isotônicos e energéticos. Foram consideradas “adoçadas” bebidas que continham mais de 5% de açúcar em sua composição, além de sucos 100% naturais – sem nenhum açúcar extra e, portanto, só com o doce natural da fruta. Várias versões de suco de fruta in natura superam essa margem. Um copo de suco de uva, por exemplo, tem 14 g de açúcar. No de maçã são 10 g e no de laranja, 8 g.

Ao longo dos nove anos de análise, os pesquisadores detectaram o surgimento de 2.193 novos casos de cânceres – sendo 693 de câncer de mama, 291 de câncer de próstata e 166 de câncer colorretal. Na maioria dos casos, os tumores se manifestaram por volta dos 58,5 anos.

Em média, homens consumiam 90,3 mL de bebidas adoçadas todos os dias, contra 74,6 mL das mulheres. A partir desses valores, estimou-se o quanto o consumo poderia influenciar no surgimento de algum tumor.

A pesquisa concluiu que, a cada 100 mL de aumento no consumo diário de bebidas açucaradas, a chance de que uma pessoa sofra de câncer aumenta em 18%. Ou seja: quem tomava 190 mL (quase um copo americano) de refri ou suco adoçado todo dia teve 18% mais chances de desenvolver um tumor do que quem estava na média (até 90 mL). Esse risco é ainda maior no caso do câncer de mama e, para os pacientes considerados no estudo, chegou aos 22%.

Não se sabe ao certo qual o mecanismo fisiológico que explique o fato de as bebidas açucaradas terem relação com o surgimento de cânceres. É fato que uma dieta repleta de açúcar pode contribuir para a obesidade – o que, por tabela, amplia o risco de que alguém desenvolva até 13 tipos de câncer. Mas essa relação, de acordo com a pesquisa, não conta a história inteira.

Segundo os autores, a explicação pode estar na formação de depósitos de gordura visceral – localizada junto aos órgãos internos – e que pode facilitar a formação de tumores. Não é preciso, necessariamente, estar drasticamente acima do peso para que alguém apresente índices de gordura visceral maiores que o recomendado.

Outro fator considerado pelos cientistas é que níveis altos de açúcar no sangue podem provocar reações inflamatórias no organismo, resposta que facilita o desenvolvimento de tumores.

Ainda que o açúcar seja o fator mais determinante na conta, os cientistas pontuam que outros componentes químicos podem ter sua parcela de culpa. Um exemplo, segundo consta na pesquisa, é o 4-Metilimidazol, um dos produtos da degradação do corante Caramelo IV – usado em refrigerantes a base de cola e energéticos.

“Estes dados mostram a importância das recomendações nutricionais em relação ao consumo de bebidas açucaradas, incluindo os sucos 100% à base de fruta, assim como outras ações, como impostos e restrições de propaganda para essas bebidas”, escrevem os pesquisadores.

Antes que você, leitor, risque qualquer líquido com o menor traço de açúcar da dieta, vale lembrar que o surgimento de cânceres pode estar ligado a diversos fatores que não a alimentação. Entram na conta poluição, prática de atividade física, tabagismo e predisposição genética, por exemplo. [...]

Adaptado de https://super.abril.com.br/ciencia/consumo-diario-de-refrigerantes-esucos-aumenta-risco-de-cancer-diz-estudo/

Assinale a alternativa que apresenta um verbo conjugado no Pretérito Perfeito do Indicativo na 3ª pessoa do singular.

A) “Esse risco é ainda maior no caso do câncer de mama e, para os pacientes considerados no estudo, chegou aos 22%.”

B) “Não se sabe ao certo qual o mecanismo fisiológico que explique o fato de as bebidas açucaradas terem relação com o surgimento de cânceres.”

C) “Outro fator considerado pelos cientistas é que níveis altos de açúcar no sangue podem provocar reações inflamatórias no organismo, resposta que facilita o desenvolvimento de tumores.”

D) “a explicação pode estar na formação de depósitos de gordura visceral.”

Resposta

Alternativa A. Ao final do trecho, aparece o verbo “chegou”, conjugado no pretérito perfeito do indicativo, na 3ª pessoa do singular (referindo-se ao sujeito “esse risco”).

Questão 2

(COPERVE-UFSC, 2011)

Texto de apoio para questão sobre flexão verbal.

A forma verbal “mandara” (texto 4, linha 1) corresponde à terceira pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo do verbo mandar e equivale a tinha mandado.

( ) Certo

( ) Errado

Resposta

Certo. No texto, é possível notar que o sujeito é “Pereira” (3ª pessoa do singular) e que o verbo está conjugado no pretérito mais-que-perfeito, indicando ser uma ação realizada em tempo anterior a outro momento do passado. A forma verbal “mandara” pode ser substituída por “Tinha mandado” sem prejudicar o sentido do enunciado.

Fontes:

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Parábola, 2021.

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 38ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2020.

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 7ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2016.


Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/flexoes-verbais-tortuosidades-vista.htm