Fernanda Montenegro é conhecida como a grande dama da dramaturgia brasileira. A atriz foi a primeira brasileira indicada ao Oscar.
Fernanda Montenegro é uma das artistas mais importantes para a história da televisão, do teatro e do cinema brasileiros, sendo reconhecida como a “grande dama da dramaturgia brasileira”. Ela se tornou a primeira brasileira a ser indicada ao Oscar pelo papel de Dora no filme Central do Brasil, também indicado na categoria de melhor filme internacional.
Com 80 anos de carreira, Fernanda Montenegro já estrelou dezenas de novelas, peças teatrais, filmes e radionovelas. Foi casada por 56 anos com o ator e diretor Fernando Torres, com quem teve Fernanda Torres e Cláudio Torres.
Fernanda Montenegro é conhecida como a grande dama da dramaturgia brasileira.
Nasceu em 16 de outubro de 1929, no subúrbio do Rio de Janeiro.
A família de seus avós maternos veio da Itália, no final do século XIX, para trabalhar na zona rural de São Paulo.
Aos 15 anos, Fernanda Montenegro começou sua carreira como atriz em rádio.
Casou-se em 1952 com o ator e diretor Fernando Torres, com quem ficou casada por 56 anos e teve seus filhos, Fernanda Torres e Cláudio Torres.
Em 1998, Montenegro fez história ao se tornar a primeira brasileira indicada ao Oscar na categoria de melhor atriz com o papel de Dora, em Central do Brasil.
Em 2024, completou 80 anos de carreira com dezenas de trabalhos no rádio, televisão, teatro e cinema.
Hoje em dia, Fernanda Montenegro continua atuando e fazendo apresentações de leitura dramática.
Entrou no Livro dos Recordes, após reunir 15 mil pessoas em uma apresentação de leitura filosófica de Simone de Beauvoir.
Biografia de Fernanda Montenegro
→ Nascimento e infância de Fernanda Montenegro
Fernanda Montenegro nasceu no dia 16 de outubro de 1929, no subúrbio do Rio de Janeiro, na região de Jacarepaguá, Cascadura e Madureira.
A família da avó materna de Montenegro é oriunda da região de Sardenha, na Itália. Já os familiares de seu avô materno são da região de Teulada, próximo do Mediterrâneo. Todos vieram em um mesmo navio para o Brasil no ano de 1897, relata Fernanda em seu livro autobiográfico Prólogo, ato, epílogo.
Os bisavós de Fernanda chegaram aqui com um grupo de 800 imigrantes italianos contratados para trabalhar nas lavouras de café em Minas Gerais. Eles chegaram a terras brasileiras com a esperança de melhores condições financeiras.
Quando criança, morou com seus avós. Maria Pinna, sua avó materna, foi sua “grande companheira” da infância, afirma Montenegro em sua obra autobiográfica. Entre as atividades que mais faziam juntas estava a contação de histórias, na qual Maria Pinna narrava uma diversidade de contos para a neta.
Sua primeira viagem foi aos cinco anos para São Paulo, mais especificamente para o bairro paulista do Brás. “Era uma viagem, na minha emoção, quase planetária”, enfatiza a artista em seu livro.
O cinema sempre esteve presente na vida de Fernanda Montenegro. Victorino e Carmen, seus pais, gostavam muito de cinema. Este era um espaço de lazer que Fernanda ia com seus familiares. O protagonista das sessões era Charles Chaplin.
Fernanda destaca seu deslumbre pelo cinema ainda na infância. “O cinema fazia parte do nosso sonho, da nossa fuga. E muitos filmes de amor, de indestrutível amor. Uma fotografia deslumbrante. As atrizes eram divinamente belas”, afirma a atriz em seu livro. O circo era outro espaço de arte a que iam com frequência.
Artistas da música como Caruso, Vicente Celestino, Gilda de Abreu, Tino Rossi e Tito Schipa, além de música popular brasileira, compunham a musicalidade do lar de Montenegro em sua infância.
Nesses primeiros anos de vida, tão protegida, tão feliz e tão livre, sofri também, como todas as crianças, medos, inseguranças, angústias. Mas, apesar da alternância de sentimentos, esses anos me alicerçaram para sempre. Por uma estranha e precoce maturidade, sinto já nos meus oito anos o início da minha adolescência.
(Fernanda Montenegro - Prólogo, ato, epílogo)
A fase da pré-adolescência de Fernanda foi uma das mais traumáticas de sua vida. Suas demandas escolares, com muitas matérias, incluindo introdução ao latim, sobrecarregavam-na.
→ Juventude de Fernanda Montenegro
Fernanda Montenegro em fotografia em preto e branco de 1952. (Créditos: Álvaro Braga / Instagram @fernandamontenegrooficial | Reprodução)
Em sua juventude, entrou no curso de secretariado da Escola Berlitz, com o objetivo de trabalhar como secretária ou mesmo como aeromoça, uma profissão moderna para a carreira feminina da época. Na capacitação, estudou português, inglês, francês, datilografia e correspondência comercial em três tipos de língua.
Aos 15 anos, ouviu um anúncio na Rádio MEC que dizia “Você, que é estudante, venha participar do Radioteatro da Mocidade”. Assim, Fernanda deu início à carreira de rádio. Na época, essa rádio era reconhecida pelo seu prestígio cultural, contendo programas de música clássica e de divulgação educacional.
→ Casamento de Fernanda Montenegro
Fernanda Montenegro foi casada por 56 anos com o ator e diretor Fernando Torres, que faleceu em 2008.
Fernanda Montenegro e Fernando Torres se casaram em 1952. (Créditos: Instagram @fernandamontenegrooficial | Recorte)
Os primeiros contatos de Fernanda Montenegro com Fernando Torres aconteceram nos corredores da Rádio MEC, na Rádio Guanabara, como também em reuniões de jovens na Cinelândia, no Rio de Janeiro. Em suas primeiras conversas mais longas, falavam muito sobre projetos de vida, relata Montenegro em seu livro.
Fernando Torres também participou do elenco de Alegres canções na montanha, o primeiro trabalho no teatro de Fernanda Montenegro, em 1950. O casamento dos dois artistas aconteceu em 1952.
→ Filhos de Fernanda Montenegro
Os filhos de Fernanda Montenegro são a atriz Fernanda Torres e o cineasta Cláudio Torres. Ambos são filhos também do ator e diretor Fernando Torres, com quem Fernanda foi casada por 56 anos.
Fernanda Montenegro, Fernando Torres e os filhos Fernanda Torres e Cláudio Torres. (Créditos: Instagram @fernandamontenegrooficial | Reprodução)
Cláudio Torres é primogênito de Fernanda Montenegro. Nasceu em 1962, no Rio de Janeiro, e trabalha como diretor e produtor de cinema. Dirigiu a própria mãe em alguns de seus trabalhos.
Fernanda Torres nasceu em 1965 e, assim como a mãe, se destacou no cenário da dramaturgia brasileira com trabalhos na televisão, no teatro e no cinema. Além disso, ela é cronista e roteirista, e sua mãe protagonizou roteiros de sua autoria.
Fernanda Montenegro e sua filha Fernanda Torres. (Créditos: Hering / Instagram @fernandamontenegrooficial | Reprodução)
Nome verdadeiro de Fernanda Montenegro
O nome verdadeiro de Fernanda Montenegro é Arlette Pinheiro Esteves da Silva, inspirado no da atriz francesa Arlette Marchal, a qual sua mãe admirava.
Sua assinatura como locutora e radioatriz era Arlette Pinheiro. Na função de redatora na rádio, ela passou a assinar Fernanda Montenegro, com certo humor, já que achava “Fernanda” um nome que apresentava um clima de romance do século XIX, relata em Prólogo, ato, epílogo.
Montenegro veio do nome de um médico que atendeu, por anos, sua família, sendo importante para os cuidados de saúde de sua família.
Carreira de Fernanda Montenegro
A carreira de Fernanda Montenegro começou quando a carioca tinha 15 anos. Sua experiência profissional na comunicação foi na Rádio MEC, uma emissora de rádio com prestígio cultural na época. “O rádio era o mais poderoso meio de comunicação da época, e parecia que seu poder duraria para sempre”, afirma em sua obra. Sua primeira participação aconteceu no programa de melodrama sobre os heróis da Revolução Farroupilha como Anita Garibaldi.
A rádio se tornou uma escola para Fernanda. Na sede da Rádio MEC, ela tinha à disposição uma biblioteca e uma discoteca. Além disso, ela participou de aulas de português e de declamação com outros radioatores, termo atribuído aos profissionais da dramaturgia no rádio.
Entre suas experiências na locução, estiveram a apresentação de obras literárias, como Os sertões, de Euclides da Cunha, e a transmissão de concertos da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Fernanda Montenegro ao lado de Bibi Ferreira, uma de suas maiores inspirações.[1]
Entre suas maiores inspirações e admirações no teatro, estão Dulcina de Morais e Bibi Ferreira. Montenegro relata em seu livro que, após ver Bibi em cena, sonhava em ser a artista quando crescesse. Em relação a Dulcina, Fernanda enfatiza que a coragem e a presença da artista modernizaram os palcos do teatro nos anos 1930.
Próximo dos 20 anos, Fernanda Montenegro se inscreveu para participar de um concurso que buscava a atriz para protagonizar a peça Sinhá moça chorou, de Ernani Fornari. Ela já havia feito um testo como radioatriz para essa mesma obra; na ocasião, não foi classificada.
As primeiras experiências em atuação de Fernanda Montenegro foram no rádio.[2]
Em 1950, Fernanda Montenegro foi convidada para participar da peça Alegres canções na montanha, dirigida por Esther Leão, atriz e diretora portuguesa especializada em encenações de Shakespeare. Embora a peça tenha sido um fracasso, Fernanda Montenegro e Fernando Torres receberam destaque na crítica especializada, apesar de papéis pouco importantes na produção.
Esse reconhecimento levou Montenegro a participar de um curta-metragem gravado na TV Tupi, emissora de televisão de São Paulo, criada por Assis Chateaubriand. Ela se tornou a primeira atriz contratada da TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1951.
Entre seus trabalhos no teatro da época, estiveram O canto da cotovia, do dramaturgo francês Jean Anouilh, realizado em 1954, e a peça Divórcio para três, em 1965, do também autor francês Victorien Sardou, na companhia Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).
Com Fernando Torres fundou o grupo Teatro dos Sete, em 1959, após deixarem o Teatro Brasileiro de Comédia. A atriz carioca participou de todos os espetáculos dessa companhia teatral até 1965. Na década de 1980, o espetáculo que mais marcou sua carreira no teatro foi As lágrimas amargas de Petra von Kant, do alemão Rainer Werner Fassbinder.
O reconhecimento da trajetória de Fernanda Montenegro fê-la receber, no final dos anos 1990, todos os prêmios nacionais, cinco prêmios internacionais, além de se tornar a primeira atriz brasileira indicada ao Oscar pela participação em Central do Brasil (1998).
Fernanda Montenegro publicou dois livros. (Créditos: Companhia das Letras / Instagram @fernandamontenegrooficial | Reprodução)
Fernanda Montenegro publicou dois livros, Fernanda Montenegro: itinerário fotográfico (2018) e Prólogo, ato, epílogo (2019). No primeiro, ela apresenta sua trajetória de vida por meio de fotografias, e no segundo ela relata em detalhes diferentes momentos de sua vida.
Fernanda Montenegro foi indicada ao Oscar em 1998 na categoria de melhor atriz. A artista fez história sendo a primeira brasileira a alcançar essa indicação na história do cinema brasileiro. A nomeação foi feita por conta do seu papel como Dora no filme Central do Brasil.
Montenegro concorreu com Meryl Streep (Um amor verdadeiro), Cate Blanchett (Elizabeth), Gwyneth Paltrow (Shakespeare apaixonado) e Emily Watson (Hilary e Jackie). Paltrow foi a vencedora nessa edição.
Na ocasião, o longa dirigido por Walter Salles também recebeu indicação à categoria de melhor filme internacional. A obra perdeu o título para o filme italiano, de Roberto Benigni, A vida é bela.
Central do Brasil narra a vida de Dora, ex-professora que vende a escrita de cartas para pessoas analfabetas.
Gravação de Velhos bandidos. (Créditos: Laura Campanellas / Instagram @fernandamontenegrooficial | Reprodução)
Veja, abaixo, filmes em que Fernanda Montenegro atuou.
A falecida, 1965:
Personagem: Zulmira
Direção: Leon Hirszman
Pecado mortal, 1970:
Personagem: Fernanda
Direção e roteiro: Miguel Faria Jr.
Em família, 1971:
Personagem: Anita
Direção: Paulo Porto
Minha namorada, 1971:
Personagem: Carminha
Direção e roteiro: Zelito Viana e Armando Costa
A vida de Jesus Cristo, 1971:
Personagem: Samaritana
Direção e roteiro: José Regattieri
Joanna, a francesa, 1973:
Personagem: Joanna (voz)
Direção e roteiro: Cacá Diegues
Missa do Galo (curta), 1973:
Personagem: Dona Conceição
Direção: Roman Stulbach
Marília e Marina, 1976:
Personagem: D. Glória
Direção: Luiz Fernando Goulart
Tudo bem, 1978:
Personagem: Elvira Barata
Direção: Arnaldo Jabor
Eles não usam black-tie, 1981:
Personagem: Romana
Direção: Leon Hirszman
A hora da estrela, 1985:
Personagem: Madame Carlota
Direção: Suzana Amaral
Fogo e paixão, 1988:
Personagem: Rainha
Direção e roteiro: Isay Weinfeld e Márcio Kogan
Trancado por dentro (curta), 1989:
Personagem: Ivette
Direção: Arthur Fontes
Veja esta canção, “Samba do grande amor”, 1994:
Personagem: Mulher da voz
Direção: Cacá Diegues
O que é isso, companheiro?, 1997:
Personagem: D. Margarida
Direção: Bruno Barreto
Traição, 1997:
Personagem: Caixa do bar em “O primeiro pecado”; mãe de Dagmar em “Diabólica”; e mulher no hotel em “Cachorro!”.
Direção: Arthur Fontes, Claudio Torres e José Henrique Fonseca
Central do Brasil, 1998:
Personagem: Isadora
Direção: Walter Salles
O auto da Compadecida, 1999:
Personagem: A Compadecida
Direção: Guel Arraes
Gêmeas, 1999:
Personagem: Mãe
Direção: Andrucha Waddington
O outro lado da rua, 2004:
Personagem: Regina
Direção: Marcos Bernstein
Olga, 2004:
Personagem: Leocádia Prestes
Direção: Jayme Monjardim
Roteiro: Rita Buzzar sobre livro de Fernando Morais
Redentor, 2004:
Personagem: Dona Isaura
Direção: Claudio Torres
Casa de areia, 2005:
Personagem: Áurea e Maria
Direção: Andrucha Waddington
O amor nos tempos do cólera, 2007:
Personagem: Tránsito Ariza
Direção: Mike Newell
A dama do Estácio, 2012 (curta):
Personagem: Zulmira
Direção: Eduardo Ades
Doce de mãe, 2012:
Personagem: Dona Picucha
Direção: Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo
A primeira missa, 2013:
Personagem: Ente da floresta
Direção e roteiro: Ana Carolina
Boa sorte, 2013:
Personagem: Célia
Direção: Carolina Jabor
O tempo e o vento, 2013:
Personagem: Bibiana Terra Cambará
Direção: Jayme Monjardim
Roteiro: Tabajara Ruas e Letícia Wierzchowski sobre romance de Erico Verissimo
Rio, eu te amo, 2014:
Personagem: D. Fulana
Direção: Andrucha Waddington
Roteiro: Andrucha Waddington e Mauricio Zacharias
Infância, 2014:
Personagem: D. Mocinha
Direção e roteiro: Domingos de Oliveira
O beijo no asfalto, 2018:
Personagem: D. Matilde
Direção: Murilo Benício
Piedade, 2019:
Personagem: Carminha
Direção: Cláudio Assis
A vida invisível, 2019:
Personagem: Eurídice Gusmão
Direção: Karim Aïnouz
O juízo, 2019:
Personagem: Marta Amarantes
Direção: Andrucha Waddington
Roteiro: Fernanda Torres
Peças de teatro de Fernanda Montenegro
Veja, abaixo, 10 peças de teatro de Fernanda Montenegro:
Alegres canções na montanha:
Personagem: Zizi
Texto: Julien Luchaire
Direção: Esther Leão
Estreia: Teatro Copacabana, Rio de Janeiro, 1950
Loucuras do imperador:
Personagem: Rosinha
Texto e direção: Paulo Magalhães
Estreia: Teatro Serrador, Rio de Janeiro, 1952
Está lá fora um inspetor:
Personagem: Sheila Birling
Texto: J. B. Priestley
Direção: João Villaret
Estreia: Teatro Serrador, Rio de Janeiro, 1952
Mulheres feias:
Personagem: Jolly
Texto: Achille Saitta
Direção: Henriette Morineau
Estreia: Teatro Copacabana, Rio de Janeiro, 1953
As lágrimas amargas de Petra von Kant:
Personagem: Petra von Kant
Texto: Rainer Werner Fassbinder
Direção: Celso Nunes
Estreia: Teatro dos Quatro, Rio de Janeiro, 1982
Gilda:
Personagem: Gilda
Texto: Noël Coward
Direção: José Possi Neto
Estreia: Teatro Sérgio Cardoso, São Paulo, 1993
Dias felizes:
Personagem: Winnie
Texto: Samuel Beckett
Direção: Jacqueline Laurence
Estreia: Teatro Villa-Lobos, Rio de Janeiro, 1995
Da gaivota:
Personagem: Irina Arkádina
Texto: Anton Tchékhov
Direção: Daniela Thomas
Estreia: Teatro Guaíra, Curitiba, 1998
Alta sociedade:
Personagem: Sylvia
Texto e direção: Mauro Rasi
Estreia: Teatro Scala, Rio de Janeiro, 2001
Viver sem tempos mortos:
Personagem: Simone de Beauvoir
Texto: Simone de Beauvoir
Direção: Felipe Hirsch
Estreia: Sesc São Gonçalo, São Gonçalo (RJ), 2009
Homenagens e prêmios a Fernanda Montenegro
Fernanda Montenegro já recebeu diversos prêmios. (Créditos: Instagram @fernandamontenegrooficial | Reprodução)
Confira homenagens e prêmios a Fernanda Montenegro em sua carreira como atriz no cinema, teatro e televisão:
1953: Atriz revelação pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais por Está lá fora um inspetor e Loucuras do imperador
1956: Prêmio Saci de melhor atriz por A moratória
1957: Prêmios de revistas de TV e jornais por seu trabalho no Grande Teatro Tupi (1957-65)
1958: Melhor atriz pela Associação de Críticos Teatrais de São Paulo por Nossa vida com papai
1959:
Melhor atriz pela Associação de Críticos Teatrais de São Paulo por Vestir os nus
Prêmio Governador do Estado de São Paulo de melhor atriz por Vestir os nus
1960:
Prêmio Padre Ventura de melhor atriz pelo Círculo Independente de Críticos Teatrais por O mambembe
Melhor atriz pela Associação de Críticos de Teatro do Rio de Janeiro por O mambembe
1963: Melhor atriz pela Associação Paulista de Críticos de Arte por O homem, a besta e a virtude
1964: Melhor atriz pela Associação Brasileira de Críticos de Teatro por Mary, Mary
1965:
Prêmio Gaivota de Ouro de melhor atriz no Festival do Rio de Janeiro por A falecida
Melhor atriz no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro por A falecida
1966:
Prêmio Governador do Estado de São Paulo de melhor atriz por A falecida
Prêmio Molière de melhor atriz por A mulher de todos nós
1968: Troféu Roquette-Pinto de melhor atriz de televisão por A muralha
1970: Golfinho de Ouro como Personalidade de Teatro
1974:
Prêmio Governador do Estado de São Paulo de melhor atriz por Seria cômico... se não fosse sério
Melhor atriz pela Associação Paulista de Críticos de Arte por Seria cômico, se não fosse sério
1976: Prêmio Molière de melhor atriz por A mais sólida mansão
1977: Melhor atriz do Rio de Janeiro pela Associação dos Vendedores de Ingressos de Teatro e Assinantes
1980: Atriz que mais contribuiu para o teatro pela Associação de Produtores Teatrais do Rio Prêmio de melhor atriz no Festival de Taormina (Itália) por Tudo bem
1981: Prêmio Air France de melhor atriz por Eles não usam black-tie
1983: Prêmio Mambembe de melhor atriz por As lágrimas amargas de Petra von Kant
1986: Medalha de mérito literário como atriz de teatro pelo PEN Club de São Paulo
1987: Prêmio Molière de melhor atriz por Dona Doida, um interlúdio
1990: Medalha da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) — 40 anos, em reconhecimento por sua ação no campo do teatro no estado do Rio de Janeiro
1992: Melhor atriz pela Associação Paulista de Críticos de Arte por The Flash and Crash Days
1998:
Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim por Central do Brasil
Indicação ao Oscar de melhor atriz por Central do Brasil
Indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz por Central do Brasil
Melhor atriz pelo National Board of Review (EUA)
Prêmio da crítica no Festival de Fort Lauderdale (EUA) por Central do Brasil
Melhor atriz no Festival de Havana por Central do Brasil
Melhor atriz pela Associação Paulista de Críticos de Arte por Central do Brasil
Melhor atriz no Festival Sesc de Cinema por Central do Brasil
1999: Melhor atriz pela Los Angeles Film Critics Association por Central do Brasil
2001: Premio Internazionale del Cinema Rodolfo Valentino - Rio de Janeiro por Central do Brasil
2004:
Melhor atriz no Festival de Nova York (Tribeca Film Festival) por O outro lado da rua
Concha de Prata no Festival de San Sebastián (Espanha) - Premio Horizontes Latinos por O outro lado da rua
Melhor atriz no Festival do Recife por O outro lado da rua
2005:
Prêmio 100% Vídeo de melhor atriz por O outro lado da rua
Melhor atriz pela Associação Paulista de Críticos de Arte por Belíssima
2006: Melhor atriz no Festival de Guadalajara por Casa de areia
2010:
Prêmio Shell de melhor atriz por Viver sem tempos mortos
Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo (também em 2018 e 2019)
2012: Melhor atriz no Brazilian Film & TV Festival de Toronto por A dama do Estácio
2013:
Melhor atriz no FESTin (Lisboa) por A dama do Estácio
Emmy Internacional de melhor atriz por Doce de mãe
2014:
Melhor atriz no CinEuphoria (Lisboa) por A dama do Estácio
Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado por Infância
Fernanda Montenegro hoje em dia
Fernanda Montenegro completou 80 anos de carreira em 2024 e segue como atriz. Ao lado de sua filha, Fernanda Torres, ela participou do longa Ainda estou aqui, de Walter Salles, exibido em diversos festivais internacionais de cinema em cidades como Veneza e Nova Iorque.
Para além da telonas, Montenegro realiza apresentações e performances literárias. Aos 94 anos, subiu ao palco e fez uma leitura dramática da obra A cerimônia do adeus, de Simone de Beauvoir, para cerca de 15 mil pessoas no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Com este evento, Fernanda entrou no Guinness Book, o Livro dos Recordes, após reunir o maior público em uma leitura filosófica.
Fernanda Montenegro tomou posse da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL) em março de 2022. A atriz foi eleita em novembro de 2021.
O GLOBO. Oscar: há 25 anos, Fernanda Montenegro perdia a estatueta de ‘melhor atriz’. 10 mar. 2024. Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2024/03/10/oscar-ha-25-anos-fernanda-montenegro-perdia-a-estatueta-de-melhor-atriz-relembre.ghtml.
QUEM. Fernanda Montenegro fala de Fernando Torres, com quem ficou casada por 56 anos. Disponível em: https://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2020/09/fernanda-montenegro-fala-de-fernando-torres-com-quem-ficou-casada-por-56-anos.html.
TOLEDO, Marina. Aos 94 anos, Fernanda Montenegro reflete sobre continuar ativa: “Vão me aguentar”. CNN. 19 ago. 2024. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/aos-94-anos-fernanda-montenegro-reflete-sobre-continuar-ativa-vao-me-aguentar.
Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/biografia/fernanda-montenegro.htm