Sociedade

Sociedades são relações ecológicas estabelecidas entre organismos de uma mesma espécie que se organizam de modo que todos trabalhem em prol do sucesso do grupo, ou seja, vivem de modo cooperativo. Diferentemente do que ocorre em uma colônia, na sociedade, os organismos não estão associados anatomicamente, ou seja, cada indivíduo é independente.

Geralmente há na sociedade uma divisão de tarefas entre os organismos que estão associados. Essa divisão de tarefas determina o surgimento de castas.

→ A sociedade é uma relação ecológica benéfica?

A sociedade é uma relação ecológica em que todos os indivíduos mantêm-se juntos e trabalham pelo sucesso da associação, sendo assim, todos os envolvidos são beneficiados. Como a relação é benéfica para os organismos, diz-se que a sociedade é uma relação ecológica harmônica, também chamada de positiva.

→ Que organismos vivem em sociedade?

Um dos exemplos mais comuns de sociedade são as abelhas. Outros animais que podemos destacar são as formigas, cupins e até mesmo o homem.

→ Abelhas: Um exemplo de sociedade

As abelhas são o exemplo mais clássico de vida em sociedade. A colmeia divide-se em três castas diferentes: as operárias, a rainha e os zangões.

Verifique as castas presentes na sociedade das abelhas

• Operárias: são abelhas fêmeas estéreis responsáveis pelo trabalho na colmeia. Elas são responsáveis por coletar néctar e pólen, produzir mel, cera e geleia real, alimentar os indivíduos jovens, limpar a colmeia e é, claro, protegê-la de ataques. Em média, uma operária vive seis semanas.

• Zangões: Os zangões são os machos da colmeia e originam-se a partir do desenvolvimento de óvulos não fecundados (partenogênese). Os zangões apresentam como papel principal a fertilização da rainha durante o chamado voo nupcial. Quando retornam à colmeia, os zangões normalmente são expulsos.

• Rainha: é a fêmea fértil da colmeia e a responsável pela postura dos ovos. Cada colmeia apresenta apenas uma rainha, e esta controla as outras abelhas graças à produção de feromônios.

Por Ma. Vanessa dos Santos