Cacá Diegues morre aos 84 anos: confira filmes do cineasta alagoano

Cacá Diegues, cineasta de destaque no Brasil, morreu aos 84 anos na madrugada desta sexta-feira, 14 de fevereiro, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras (ABL). A morte foi causada por complicações após cirurgia.

Natural de Maceió (AL), Diegues ocupava a Cadeira de nº 7 na ABL. Sua eleição ao posto foi realizada em 30 de agosto de 2018 como sucessão do acadêmico Nelson Pereira dos Santos.

Segundo a ABL, Cacá foi um dos fundadores do Cinema Novo ao lado de nomes como Glauber Rocha, Leon Hirzman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade, entre outros cineastas. Este é considerado um dos movimentos cinematográficos mais importantes da América Latina. 

Em sua carreira, o alagoano fez mais de 20 longa-metragens. Entre seus filmes mais premiados, estão: Xica da Silva (1976) e Bye bye Brasil (1980).

Em 2010, o cineasta produziu "5 X Favela, agora por nós mesmos", que se tornou o primeiro longa-metragem brasileiro pensado e realizado por jovens cineastas moradores de favelas do Rio de Janeiro. O filme esteve na seleção oficial de Cannes, além de ser vencedor do melhor filme pelo público no Festival de Biarritz.

A escola de samba Inocentes de Belford Roxo homenageou o diretor quando desfilou em 2016 na série A do carnaval carioca. O enredo era "Cacá Diegues: retratros de um Brasil em Cena". 

Confira: Quando surgiu e quem criou o Cinema? 

Filmes do cineasta Cacá Diegues

Entre os filmes do cineasta Cacá Diegues, estão:

• Ganga Zumba (1964)

• Os herdeiros (1969)

• Joanna Francesca (1973)

• Xica da Silva (1976)

• Chuvas de verão (1978)

• Bye bye Brasil (1980)

• Quilombo (1984)

• Um trem para as estrelas (1987)

• Veja essa canção (1994)

• Tieta do Agreste (1995)

• Orfeu (1999)

• Deus é brasileiro (2003)

• O maior amor do mundo (2005)

• O grande circo místico (2018)

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Relações entre história e cinema

Confira no vídeo abaixo as análises de Marcos Napolitano, doutor e mestre em História Social, sobre as relações entre história e cinema:

Por Lucas Afonso
Jornalista