Olhos que recitam poesias,
Brilho do mar emprestado,
Colibris esvoaçantes
se buscando
Lado a lado.
Visão multicolorida,
Janelas abertas da alma,
O real e o sublime
se defrontando
Na mesma calma.
Espelhos cristalinos prisioneiros
Que à moldura facial encantam;
Líquidos poemas que se transformam
em canção.
Esmeraldas lapidadas
Na singeleza de um sorriso cativante;
Sonhos que partem rumo ao infinito...
Mas retornam.
Por João Cândido da Silva Neto
Colunista Brasil Escola
candidojooneto@yahoo.com.br
Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/literatura/aqueles-olhos-verdes.htm